Tenente da reserva morre em naufrágio de canoa no lago Serra da Mesa, em Niquelândia

Ao caírem na água, todos estavam de colete salva-vidas, mas a agitação do lago acabou o surpreendendo

Samuel Leão Samuel Leão -
Canoa vira com três tripulantes no lago Serra da Mesa, em Niquelândia. Um tenente da reserva do DF morreu. (Foto: Reprodução)

Um 2º tenente da reserva remunerada da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF), Edivaldo Barbosa da Costa, morreu na madrugada de quinta-feira (26), após a canoa em que estava com outros dois amigos, virar no lago Serra da Mesa, na região de Niquelândia. A vítima tinha 59 anos e não conseguiu aguardar o resgate.

Eles pescavam no momento do acidente, que teria sido provocado por uma onda. Ao caírem na água, todos estavam de colete salva-vidas, mas a agitação do lago acabou o surpreendendo.

“Eu vi a lâmpada e corri, corri para procurar socorro”, relatou um dos tripulantes ao G1. Ele, no entanto, conseguiu nadar até uma pousada às margens do rio, uma travessia que teria durado cerca de 06 horas.

O Corpo de Bombeiros foi até o local e, após realizar buscas, se deparou com um sobrevivente agarrado a um galho na água. Ele teria tentado nadar até a terra mas não conseguiu. A vítima fatal foi encontrada amarrada à embarcação – que não afundou totalmente em razão de uma caixa de isopor.

“Mesmo fazendo o uso do colete salva-vidas, o policial teria bebido muita água e acabou não resistindo. O outro tripulante tentou ajudá-lo, mas relatou que havia muita marola e a vítima foi à óbito nos braços dele, que decidiu amarrá-lo à embarcação e então tentar se salvar, mas acabou não conseguindo nadar até a margem e se agarrou em um galho”, revelou o tenente Celso Ferreira.

A vítima só foi encontrada 14 horas depois que a canoa virou. Em nota, a PM-DF lamentou a morte do tenente e disse que ele entrou na polícia em setembro de 1987, atuando pela última vez lotado no Centro de inteligência, onde atuou até ingressar na Reserva Remunerada.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Uruaçu pela Polícia Técnico Científica, que realizou os devidos laudos periciais.

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