Enquanto aguardava decisão da Justiça, idosa acamada não resiste e morre

Mulher era portadora de Parkinson e tinha sequelas de Acidente Vascular Cerebral

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Imagem mostra fachada do Tribunal de Justiça de Goiás. (Foto: Divulgação/TJGO)

Uma idosa acamada morreu enquanto aguardava uma liminar para receber um tratamento domiciliar por parte do plano de saúde. Ela faleceu no dia 10 de outubro.

O processo teria iniciado após ela – que era portadora de Parkinson e tinha sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) – ter o tratamento domiciliar negado.

Contudo, no dia 28 de setembro, a mulher havia conseguido um parecer favorável do Natjus Goiás, emitido quase um mês antes do óbito. No entanto, a solicitação não havia sido apreciada.

No pedido, era solicitado a autorização de atendimento domiciliar multiprofissional de nutricionista, médico, fonoaudióloga, fisioterapia, a fim de atender as necessidades da paciente.

Ao Rota Jurídica, o advogado responsável pelo caso, Alex Rosa Silva Junior, afirmou que, após entrar com pedido de desistência da ação, se deparou com atrasos nos processos judiciais.

“A demora no desfecho dos processos judiciais tem sido uma preocupação persistente. Esta morosidade afeta não somente a confiança na Justiça, mas também gera custos adicionais para as partes envolvidas, além de estender o sofrimento e a incerteza daqueles que aguardam uma resolução”, disse

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