Prefeitura de Goiânia anuncia a abertura de mais de 450 vagas profissionais da educação

Oportunidades serão para professores, pedagogos, agentes de apoio educacional, assistente administrativo e auxiliar de atividades educativas

A Prefeitura de Goiânia realizará um novo processo seletivo simplificado (PSS) para a contratação de 454 profissionais temporários que atuarão na área de ensino.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) busca professores, pedagogos, agentes de apoio educacional, assistente administrativo e auxiliar de atividades educativas para começarem a atuar a partir do final de janeiro de 2024.

Neste caso, o objetivo é substituir profissionais titulares que estão afastados temporariamente, seja por licença, doença ou outros motivos.

Desse modo, o modelo de seleção será apenas com base nos títulos e experiência profissional do candidato, sem a necessidade de realização de prova ou outras avaliações.

De acordo com o atual secretário da pasta, Rodrigo Caldas, o processo é de “inequívoca necessidade urgente”, visto que a falta de profissionais tem sobrecarregado os demais servidores da rede.

Quanto às cargas horárias e salários, a SME afirmou que irá incluir as informações no edital em elaboração, sem data prevista para a publicação.

Polêmica

A quantidade de temporários na rede municipal de educação foi motivo de descontentamento por parte dos convocados por concurso público no segundo semestre deste ano.

Em outubro, foi aprovado um projeto de lei que permitiu a contratação de temporários sem a necessidade de aguardar o prazo de 12 meses entre os contratos. Também foi aprovada a prorrogação dos contratos dos temporários do PSS 002 de 2019 até o final do ano.

Com isso, servidores cujos contratos venceram em 2023 poderão se candidatar à nova seleção e serem convocados já em janeiro de 2024.

Em nota, a SME apontou que não é possível acionar os concursados para suprir a demanda temporária, visto que estes foram selecionados para preencherem vagas ociosas.

“O servidor temporário é contratado para suprir a necessidade de afastamento dos servidores efetivos que, ao findar as licenças/afastamentos, retornarão às suas vagas de origem, momento em que os contratos podem ser encerrados, caso não haja mais necessidade de substituição na Rede Municipal de Educação”.

A SME não informou quantos titulares serão afastados.