Especialista goiana explica como ter sucesso nas promessas feitas para 2024

Entre os principais erros, Nádia Santana destaca a prática de esquecer o que já foi conquistado

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Especialista aponta que maioria das pessoas faz meta, mas poucos conseguem atingi-las (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Ano novo, vida nova. Este é o lema para milhões de pessoas quando o ponteiro do relógio atinge meia noite do 1º de janeiro. No entanto, o caminho até alcançar os objetivos é longo e, muitas vezes, cheio de desafios. Diante disso, ao Portal 6, a psicóloga Nádia Santana apontou como se pode estabelecer metas e, de fato, cumpri-las.

De acordo com a especialista em bem-estar e autonomia emocional, criar metas com o novo ano é uma prática extremamente comum e benéfica. “A gente precisa de ciclos. Precisamos que comece um novo dia, uma nova semana, um novo mês e um novo ano, que é principalmente significativo para ter a sensação de recomeço”, explicou.

Assim, traçar metas é saudável e importante para que seja possível planejar os passos que levam ao sucesso. Dentre os desejos mais comuns, a psicóloga ressalta aqueles relacionados ao comportamento e práticas do dia a dia, como parar de fumar e começar a se exercitar.

De acordo com a especialista, é de suma importância que os objetivos sejam realistas e alcançáveis. “Pequenas metas e pequenos passos, como começar uma atividade física em vez de perder 20 kg”, exemplificou.

No entanto, estabelecer a meta é apenas o segundo passo de três, sendo que o primeiro é fazer um balanço do que foi conquistado no ano que se passou. “Isso fortalece a gente para conquistar novas metas. Geralmente, só vemos o que não alcançamos e nos enfraquecemos”, apontou Nádia.

Para Valéria Oliveira, mestranda da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o planejamento do novo ano se inicia com o fechamento do que se passou. “Eu gosto muito de fazer metas para o novo ano porque é olhar para o que esse ano foi e o que estamos esperando vir no ano seguinte. A partir disso, é importante pensar no que podemos fazer diferente para alcançar os novos objetivos”.

(Foto: Arquivo pessoal/Valéria Oliveira)

A pesquisadora relatou à reportagem que integra à maioria dos esperançosos quanto ao tipo de metas, como ir à academia, acordar mais cedo, ser mais disciplinada e organizada.

Para 2023, inclusive, um dos objetivos foi de ter uma vida mais ativa, sendo que ela conseguiu manter um ritmo de se exercitar três vezes por semana desde junho. “Estou muito feliz com isso”, contou a jovem, que já planeja manter a rotina em 2024.

Porém, alcançar o objetivo e outros não foi uma tarefa fácil, principalmente quando se leva em consideração o cansaço do dia a dia. “O maior desafio é se perder no cotidiano, porque, tecnicamente, ainda que o ciclo se encerra, não existe nada que force a gente a realmente ter uma vida nova”, destaca Valéria.

Para não perder o rumo, a pesquisadora realiza balanços mensais, checando o que em pé estão os objetivos. Segundo Nádia, tal prática é a terceira peça essencial para que os desejos sejam satisfeitos.

“É necessário que eu sempre olhe para o que eu estou conseguindo. Quando olho, eu me fortaleço”, finalizou.

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