Serial Killer de Goiânia é tema em série de documentário lançado neste domingo (11)

Autoridades apontam que Tiago Henrique Gomes da Rocha é responsável por ao menos 17 mortes a sangue frio

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Modus operandi do assassino era tiro diretamente no peito das vítimas, em via pública (Foto: Reprodução/Folhapress/Alan Marques)

O caso do assassino em série que aterrorizou Goiânia em 2014 virou documentário, com relatos de autoridades envolvidas na investigação, o primeiro suspeito e ainda o próprio assassino.

A história de Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 36 anos, será contada no sétimo episódio do programa Doc Investigação. Disponível sob assinatura da PlayPlus, a produção irá estrear neste domingo (11). Com apresentação da Thais Furlan, a repórter foi até Goiânia para compreender o caso.

Tiago recebeu o título de assassino em série após ser revelado que ele foi responsável pelo assassinato de, pelo menos, 17 mulheres entre janeiro e agosto de 2014 – mortes que ficaram marcados nos goianienses. Entretanto, ele chegou a admitir que matou 39 pessoas.

Pilotando uma moto e armado, com o rosto ocultado por um capacete, o homem se aproximava das vítimas em via pública e mirava diretamente no coração delas.

Enquanto ele não foi preso, com a polícia relutando em ligar os casos entre si, Tiago ainda fez mais vítimas, aponta o documentário.

Além disso, o episódio relembra que houve outro suspeito do crime, Leandro Cardoso de Oliveira, que chegou a ser preso por cerca de um mês. Entrevistado, ele afirma que foi usado como bode expiatório e, com isso, teve a casa destruída.

Passaram-se 10 meses entre a primeira morte e a identificação de Tiago. Julgado por 34 assassinatos, o jovem recebeu pena de 687 anos de prisão, no complexo prisional de Aparecida de Goiânia.

Atualmente, ele ainda aguarda um julgamento de tentativa de homicídio, que ocorreu quando ele fingiu um assalto para balear duas mulheres em um espetinho, no Jardim América. Um delas foi atingida das costas enquanto a outra conseguiu fugir.

Vale ressaltar que o assassino poderá ter a liberdade concedida mais cedo, em 2044, passados 30 anos de pena.

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