Novas imagens mostram detalhes de como atentado em porta de colégio de Anápolis aconteceu

No registro, é possível ver a mãe dando "marteladas" nos menores, enquanto o filho mais velho utiliza uma faca

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Imagens mostram com detalhes o ataque na frente de colégio em Anápolis. (Foto: Captura)

Imagens detalhadas da briga fatal que se deu na porta do Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, no bairro Calixtópolis, em Anápolis, mostram o momento que levou à morte de um adolescente e internação de mais dois.

O caso ocorreu pela manhã desta terça-feira (20) e, no vídeo gravado por testemunhas, é possível ver que uma das envolvidas, uma mãe de 43 anos, dá “marteladas” nos menores de idade. Já o filho mais velho, de 20 anos, é quem golpeia as vítimas com facadas.

“Entra no carro, já vaza”, chegou a dizer um dos presentes ao jovem – tido como responsável pela morte de Nicollas Lima Serafim, de 14 anos.

O último participante do ataque é o outro filho da portadora do martelo – um menor de idade que teria sido peça central na briga – já que ele teria feito parte do desentendimento em uma transmissão ao vivo do dia anterior, quando alguns dos envolvidos marcaram de se encontrar na porta do colégio para “resolver a situação”.

Ao redor da confusão, adolescentes correm e gritam, seja de medo ou então incitando a violência. Um deles chega a incentivar Nicollas, vítima fatal, a bater nos agressores.

Nicollas foi atingido por diversos golpes na região do tórax e abdômen. Devido à gravidade dos ferimentos, ele não resistiu e faleceu no local. O enterro foi realizado na tarde desta quarta-feira (21).

Guilherme Sidney Soares da Costa, de 15 anos, ainda está no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA), em estado gravíssimo. A última vítima, Pedro Henrique Rodrigues de Melo, de 13 anos, já recebeu alta, no início da tarde nesta quarta-feira (21).

A família de suspeitos do ataque que levou à morte do adolescente foi presa pela Companhia de Policiamento Especializado (CPE). O caso, agora, segue nas mãos do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil (PC).

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