Pastor famoso em Goiás afirma já ter beijado a própria filha na boca: “ai se eu te pego”

Momento aconteceu durante um culto exclusivamente para homens e foi compartilhado nas redes sociais

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Pastor Lucinho Barreto (Foto: Reprodução/ Youtube)

Conhecido em Goiás pelas regulares idas e vindas ao estado, o pastor Lucinho Barreto, membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (BH), foi alvo de críticas nas redes sociais, após afirmar que teria beijado a própria filha na boca quando ela era menor de idade. 

A declaração foi dada durante um culto chamado “Paternidade”, realizado no dia 15 de abril, com público exclusivamente masculino,mas o vídeo reverberou na quinta-feira (02) – dois dias após o líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé de Goiânia, Jonas Felício Pimentel, afirmar que, em alguns casos, crianças que são vítimas de abuso sexual são culpadas pelos crimes. 

Na gravação, que rendeu uma onda de comentários negativos nas redes, Lucinho definiu a própria filha como sendo um ‘mulherão’ e ainda revelou para ela: “ai se eu te pego”. 

Logo na sequência, ele afirmou que teria dado um beijo na boca dela ainda quando a menina era menor de idade. 

“Eu peguei minha filha um dia, dei um beijo nela, falei que amava ela. Ela passava e eu dizia: Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego. Um dia ela se distraiu e eu dei um beijo na boca dela. E eu falei assim: Quando eu encontrar seu namorado eu vou falar: você é o segundo, eu já beijei”, disse ele, sendo recebido com risadas e aplausos da plateia. 

Após a polêmica, a filha do pastor, Emily Barreto, publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que a declaração do pai havia sido tirada de contexto e que o pai “sempre foi um exemplo de uma figura paterna maravilhosa”. 

“Meu pai nunca fez nada comigo, absolutamente nada, ele sempre me deu um bom exemplo de figura paterna. Nunca aconteceu nada. Tiraram a fala de contexto”, disse.

Veja o vídeo:

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