Cantor Leonardo foi incluído em lista suja mesmo tendo pago valor milionário em indenizações e multas

Valores teriam sido pagos por meio de acordo com o MPT a trabalhadores resgatados

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Cantor Leonardo foi incluído na “lista suja”. (Foto: Reprodução)

Diante da polêmica envolvendo a inclusão do nome do cantor Leonardo na “lista suja” do trabalho escravo no Brasil, foram revelados os valores pagos pelo artista em indenização e multa para as vítimas: R$ 319 mil.

É o que diz um documento do acordo feito pela Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério Público do Trabalho (MPT), cuja responsabilidade foi atribuída ao ídolo sertanejo.

Nas cláusulas do acordo, cinco dos trabalhadores foram indenizados em R$ 35 mil. Além disso, ficou acordada uma indenização de R$ 50 mil ao adolescente de 17 anos que foi encontrado realizando trabalho proibido. Outros R$ 94.063,24 foram pagos a título de multa.

Na última segunda-feira (07), o cantor manifestou estar surpreso com a inclusão na lista do Ministério Público do Trabalho (MPT). Na oportunidade, ele alegou ser um mal-entendido, pois a fazenda estava arrendada a terceiros.

Ao G1, a defesa do cantor explicou o pagamento. “Nós resolvemos todos os problemas da fazenda, mesmo estando arrendada. Foram pagas todas as indenizações a essas pessoas e nós aceitamos o acordo proposto pelo Ministério Público”, detalhou o advogado Paulo Vaz.

O Ministério Público do Trabalho confirmou que Leonardo já pagou as indenizações e o caso foi arquivado em abril deste ano, segundo nota enviada à reportagem do G1.

Além do cantor, outros goianos também tiveram nomes atribuídos à lista suja. Ao todo, foram 176, entre pessoas físicas e jurídicas.

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