Morador de Goiânia acha anúncio de supermercado de 2010 e fica impressionado com valor do arroz e feijão na época
“É assustador ver como tudo mudou. Naquela época, com R$ 10 dava pra levar arroz e feijão pra casa. Hoje, não dá nem pra pensar nisso”, disse
Isabella Valverde -
Um anúncio de ofertas do Supermercado Tático, veiculado na televisão em 2010, deixou um morador de Goiânia surpreso com os preços praticados na época.
Na propaganda, exibida durante a campanha “Natal de Preços Baixos”, o pacote de 5 kg do arroz Doura saía por apenas R$ 5,85. Já o feijão Barão, de 1 kg, custava R$ 1,79.
Outros itens também chamaram atenção: 5 kg de açúcar Itajá por R$ 7,49, detergente em pó Ariel por R$ 4,29 e uma caixa de bombom Lacta vendida por R$ 4,85.
O comercial foi transmitido exatamente no dia 09 de dezembro daquele ano. O vídeo reapareceu agora, 15 anos depois, graças a um leitor que resolveu compartilhar o conteúdo com o WhatsApp do Portal 6.
Ele contou que teve a ideia após ler uma matéria do site mostrando os preços praticados em Anápolis em 2008.
“É assustador ver como tudo mudou. Naquela época, com R$ 10 dava pra levar arroz e feijão pra casa. Hoje, não dá nem pra pensar nisso”, comentou o leitor, que preferiu não se identificar.
Preços subiram, mas por quê?
O susto tem razão de ser. Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação acumulada entre 2010 e 2024 ultrapassou os 120%.
Itens da cesta básica, como arroz e feijão, tiveram aumentos ainda mais expressivos — pressionados por fatores como clima, variações do dólar e custo de produção.
Em Goiânia, o preço médio do arroz de 5 kg em 2024 gira entre R$ 23 e R$ 28, enquanto o feijão tipo 1 ultrapassa facilmente os R$ 8.
Como economizar na hora da compra
Especialistas recomendam que os consumidores fiquem atentos às promoções semanais e façam pesquisas de preço entre os supermercados.
Aplicativos de comparação, listas de compras e evitar compras por impulso também ajudam a manter o orçamento sob controle.
Além disso, substituir marcas tradicionais por genéricas ou regionais pode gerar economia sem perder qualidade.
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