6 erros gramaticais que você provavelmente comete sem perceber
Isso pode atrapalhar a clareza da comunicação, prejudicar a imagem profissional e até causar mal-entendidos


Os erros gramaticais estão presentes no dia a dia de muita gente, mesmo entre aqueles que escrevem com frequência.
O problema é que, muitas vezes, a gente comete esses deslizes sem nem notar, até mesmo para quem tem o português como principal idioma.
Isso pode atrapalhar a clareza da comunicação, prejudicar a imagem profissional e até causar mal-entendidos.
Você já teve a sensação de que algo estava estranho em uma frase, mas não soube exatamente o quê? Pois é.
Esse texto foi feito para ajudar você a identificar e evitar erros comuns, mas que muitas vezes podem passar despercebidos.
6 erros gramaticais que você provavelmente comete sem perceber
1. Uso errado da vírgula
A vírgula serve para organizar as ideias e indicar pausas. Mas seu uso exagerado ou equivocado pode mudar completamente o sentido da frase.
Errado: O João, foi à padaria.
Certo: O João foi à padaria.
2. Crase onde não deve (ou onde falta)
A crase é um dos erros gramaticais mais frequentes. E não é à toa: ela confunde até quem tem bastante prática com a língua portuguesa.
Você deve usar a crase quando há a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”.
Exemplo com crase: Fui à escola.
Sem crase: Fui a pé.
Dica prática: troque a palavra feminina por uma masculina. Se der “ao”, vai crase.
Exemplo:
Fui à feira. (Fui ao mercado.) — então, usa crase.
3. Uso equivocado de pronomes
Esse é clássico. Muita gente troca pronomes de tratamento, mistura “mim” com “eu” e por aí vai.
Errado: Para mim fazer isso é fácil.
Certo: Para eu fazer isso é fácil.
“Mim” não faz nada. Ele não conjuga verbo. Por isso, depois de preposições seguidas de verbo no infinitivo, o correto é usar “eu”.
Outro erro comum é dizer: Entre eu e você. O certo é: Entre mim e você.
4. Concordância verbal e nominal
Aqui está outro ponto onde os erros gramaticais aparecem com força. A regra básica é que o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa.
Errado: Os meninos foi ao parque.
Certo: Os meninos foram ao parque.
Na concordância nominal, o adjetivo precisa concordar com o substantivo.
Errado: As criança feliz.
Certo: As crianças felizes.
Parece simples, mas na correria do dia a dia, esses deslizes escapam fácil.
5. Colocação pronominal errada
Saber onde colocar o pronome oblíquo (me, te, se, o, a, etc.) é um desafio até para quem escreve bem. A posição correta depende do tipo de palavra que vem antes.
Errado: Me empresta seu caderno.
Certo: Empresta-me seu caderno.
Se o verbo estiver no início da frase, o pronome costuma vir depois (ênclise). Mas no português informal, esse tipo de erro é bastante comum.
Para evitar problemas em textos mais formais, vale sempre revisar.
6. Confusão entre palavras homônimas
Homônimas são palavras que têm a mesma pronúncia (ou grafia), mas significados diferentes. E aqui mora a armadilha.
Veja alguns exemplos clássicos:
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Sessão, seção e cessão
Sessão: tempo de duração de algo (sessão de cinema)
Seção: parte de um todo (seção do jornal)
Cessão: ato de ceder (cessão de direitos) -
Acento e assento
Acento: sinal gráfico (acento agudo)
Assento: lugar para sentar (assento da cadeira)
Usar uma no lugar da outra é um dos erros gramaticais que mais comprometem a clareza do que você quer transmitir.
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