Coreanos também estão de olho no trem bala que passará por Anápolis

Grupo ARE'X, entretanto, solicitou alterações no projeto e pretende contar com parceria de chineses e empresários brasileiros no negócio

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Após chineses e árabes demonstrarem interesse na construção e exploração do “Transpequi”, espécie de trem bala de média velocidade que fará o itinerário Brasília – Anápolis – Goiânia, apareceu também um grupo de investimento coreano interessado no projeto.

O ARE’X, que na Coreia do Sul faz a ligação férrea entre os aeroportos de Incheon e Sul, capital do país, propõe  parceria com chineses e também empresários brasileiros no negócio. Entretanto, para participar da licitação, eles solicitaram alterações no projeto.

Estão nesse escopo uma velocidade de 250 km/h, um melhor traçado de percurso no Distrito Federal e o uso exclusivo dos trens para transporte de passageiros. Se a Agência Nacional de Trânsito e Transportes (ANTT) topar mexer no projeto, os coreanos deverão participar da licitação.

Caso a licitação ocorra no final deste ano, ou no mais tardar no início de 2018, a conclusão da obra poderia ocorrer em 36 meses após a contratação, indicam consultores.

Custos

A obra total tem valor orçado em R$ 9 bilhões, sendo que pouco mais de R$ 2 bilhões viriam de recursos públicos, divididos entre os governos de Goiás, Distrito Federal e a União.

Em funcionamento, o ‘Transpequi’ fará um itinerário que deve reduzir drasticamente o tráfego de veículos na BR-060, que liga as duas maiores metrópoles do Centro Oeste. Outro impacto importante será no tempo de deslocamento.

Conforme o estudo de viabilidade técnica, o trajeto entre Anápolis e Goiânia será feito em menos de 15 minutos por um valor de apenas R$4,44. De ônibus ou carro, esse deslocamento não é feio em menos de 40 minutos.

Já no percurso total, de 207  km, entre Goiânia e Brasília, a cobrança deverá corresponder ao valor de R$ 60 já cobrado por empresas de ônibus entre as duas capitais.

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