UniEvangélica não diz se manterá Marcelo Henrique a frente da Faculdade de Direito

Clima na instituição de ensino superior privado mais tradicional de Anápolis mescla incredulidade e estarrecimento

Carlos Henrique Carlos Henrique -

Alunos e professores da UniEvangélica estão arrasados com o escândalo envolvendo o promotor Marcelo Henrique dos Santos, que também responde pela coordenação do curso de Direito do Centro Universitário.

“Difícil de acreditar. Ele sempre pareceu muito íntegro. Se isso se confirmar vai acabar com a brilhante carreira que ele tem”, disse em reserva um ex-estagiário da Procuradoria de Anápolis.

Ontem (21), dia em que foi afastado de suas funções na comarca de Anápolis, Marcelo Henrique também não compareceu à cerimônia de colação de grau especial, onde a maioria dos presentes eram do curso de Direito. Em seu lugar foi a professora Aline Seabra, coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica da instituição.

“Ele foi totalmente pego de surpresa [na Operação 4º Setor]”, confidenciou um colega de trabalho de Marcelo Henrique a reportagem do Portal 6.

Procurada a comentar o caso, e a situação de Marcelo Henrique na instituição, a UniEvangélica preferiu se preservar. As aulas retornaram no último dia 1º e nada foi informado sobre a permanência dele a frente dos trabalhos na Faculdade de Direito.

No Ministério Público, até segunda ordem, o promotor está proibido de entrar em qualquer repartição da Procuradoria de Anápolis e ter contato com testemunhas do processo.

Para cuidar dos casos pertencentes a vara a qual Marcelo Henrique respondia, a assessoria de imprensa do MPGO informou que foi escalado o promotor Paulo Henrique Martorini, da 5ª Promotoria de Justiça da cidade.

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