Cinegrafista de Anápolis foi executado com arma de uso restrito à PF e Exército, diz delegado

Elvis Greener tinha passagem na polícia pelos crimes de porte ilegal de arma e tráfico de drogas

Da Redação Da Redação -

A arma usada para matar o cinegrafista Elvis Greener Rosendo, de 25 anos, na última quinta-feira (27), no Centro de Anápolis, é de uso restrito da Polícia Federal e Forças Armadas. A constatação é do delegado responsável pela investigação, Renato Rodrigues.

Em entrevista a TV Anhanguera, ele disse que “essa pistola tem sido utilizada de vez em quando homicídios. É realmente uma arma de um impacto muito grande, tanto que existe esta restrição por conta do uso dela pelas forças policiais. O porte e a posse dela por civis são proibidos”.

A investigação também acredita que um “kit rajada” deve ter sido acoplado na arma para aumentar o número de disparos. “Com esse material, a pistola funciona como uma pequena metralhadora. Ao invés de dar tiros de um em um, dependendo do kit, é possível disparar até 100 tiros”, contou Renato.

Em tempo

Segundo a Polícia Civil, no dia do crime, Elvis estava dentro de um carro e esperava a namorada descer do prédio quando foi surpreendido por diversos disparos vindos de outro veículo que fugiu em seguida. Ele já tinha passagem na polícia pelos crimes de porte ilegal de arma e tráfico de drogas.

Próximo ao local há uma faculdade de Direito e casas residenciais. A Polícia Civil tem ouvido o máximo possível de testemunhas para nortear o trabalho dos investigadores.

A vítima trabalhou em um programa policial do Canal 5, da TV a cabo, e uma motivação do crime ligada a atividade profissional não será descartada – já que o ex-chefe dele na emissora também teve sua lanchonete,  localizada na Praça Dom Emanuel, no bairro Jundiaí, alvejada por diversos tiros naquela mesma noite.

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