Mais US$ 3,5 milhões de corrupção depositados na Suíça são devolvidos ao Brasil
Em 2017 já foram repatriados US$ 10,2 milhões por intermédio de cooperação jurídica provenientes de investigações da Lava Jato

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Mais US$ 3,5 milhões que estavam em uma conta na Suíça foram repatriados aos cofres públicos do Brasil. A conta era controlada pelo ex-gerente de empreendimentos da área de Gás e Energia da Petrobras Edison Krummenauer, que fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no ano passado, no âmbito da Operação Lava Jato.
A repatriação do dinheiro foi informada por autoridades suíças ao Ministério da Justiça brasileiro. Também foram obtidos documentos bancários referentes à mesma conta, que serão utilizados nas investigações e processos criminais. Em 2017 já foram repatriados US$ 10,2 milhões por intermédio de cooperação jurídica provenientes de investigações da Lava Jato.
Krummenauer admitiu controlar a conta para recebimento de vantagem ilícita. O dinheiro era proveniente de crimes de corrupção de funcionários públicos e de lavagem de dinheiro