“Não chegou aqui”, diz delegado da PF sobre denúncia de boca de urna envolvendo Rubens Otoni

PM, anteriormente, havia informado que o petista estava sendo levado para sede PF, como as demais ocorrências eleitorais na cidade

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

O delegado da Polícia Federal em Anápolis, Antônio José dos Santos disse à reportagem do Portal 6, às 14h40 deste domingo (07), por telefone, que o deputado federal Rubens Otoni (PT) não foi levado à sede do órgão.

No início da tarde, eleitores acionaram a Polícia Militar alegando que o petista e seus assessores estavam fazendo boca de urna na porta da Escola Municipal Deputado José de Assis, no bairro de Lourdes, região Leste da cidade.

Santos comentou que soube do episódio por alto e até esperava que o caso fosse parar na Polícia Federal. “Mas [o deputado] não chegou aqui”, afirma.

Dirigentes petistas alegam que o caso não passou de um mal entendido gerado por eleitores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

“Uma mulher louca começou a filmar dizendo que ele estava comprando votos, mas ela mesmo depois pediu desculpas”, garantiu uma fonte do partido.

Presidente do PT em Anápolis, Marcos Carvalho entrou em contato com o Portal 6 para dizer que Rubens Otoni não foi autuado pela Polícia Militar, nem levado à Polícia Federal.

Anteriormente, o Comando de Policiamento Urbano (CPU) do 4º Batalhão da Polícia Militar havia confirmado a confusão na porta da escola e adiantado ao site que o parlamentar seria levado à PF.

O Portal 6 não conseguiu contato direto com o deputado Rubens Otoni para comentar e dar versão dele sobre o episódio.

Reportagem no site de O Popular informa que um juiz e promotor eleitoral foram requisitados no local e tudo ficou por ali mesmo, sem a realização de uma acusação formal.

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