Atravessador do SUS em Anápolis terá de voltar imediatamente para cadeia

Por unanimidade, desembargadores estipularam nova pena por ele ter matado Manoel Luiz envenenado

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Durou poucos segundos o julgamento de Edmilson Neves de Souza na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), realizado no final da tarde desta terça-feira (11).

Por unanimidade, os cinco desembargadores mantiveram a condenação dele em regime fechado, mas diminuíram a pena antes arbitrada em 21 anos e nove meses para 14 anos e 13 dias.

A condenação é pelo homicídio duplamente qualificado de Manoel Luiz Pereira Gualberto, de 53 anos, ex-padrasto de Edmilson, morto envenenado em 2006. O Ministério Público alega que Edmilson cometeu o crime para receber um seguro de R$ 500 mil.

Ainda que recorra aos tribunais superiores, Edmilson terá de fazê-lo preso.

Prisão

Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (12) o TJGO deve publicar em seu sistema um extrato com a sentença permitindo que a vara criminal de Porangatu emita o mandado de prisão.

O mesmo também pode ser feito pelo gabinete do desembargador Edson Miguel, relator do caso na segunda instância.

Fraude no SUS

Acusado de intermediar o pagamento de R$ 10 mil para um médico da Regulação da Prefeitura de Anápolis, a pedido do vereador Valmir Martins (PTB), de Porangatu, Edmilson já foi convocado para prestar depoimento no 1º DP de Anápolis, mas a Polícia Civil ainda não conseguiu localiza-lo na cidade.

Reportagem publicada na segunda-feira (10) pelo Portal 6 mostrou áudios em que o atravessador conta como foi procurado pelo vereador e ameaça entregar a cabeça de mais ‘políticos graduados’ que também estariam envolvidos no esquema.

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