Conheça Pedro Paulo, o juiz anapolino que não mede esforços para ajudar quem precisa

Trajetória do magistrado começou cedo com um sonho que ele batalhou e conseguiu realizar

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -

“Lembro que passava de bicicleta em frente ao Fórum de Anápolis, olhava e falava: um dia vou trabalhar aqui”. Determinado, Pedro Paulo de Oliveira não desistiu de seu sonho.

Trabalhou em banco e cursou Direito na UniEVANGÉLICA. Concluiu a graduação aos 22 anos e com 23 passou em concurso público para delegado da Polícia Civil.

Assumiu o cargo e exerceu o ofício por três anos. Nesse período, também conseguiu aprovação para ser analista jurídico no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Não quis tomar posse e não deixou de estudar. Afinal, seu objetivo era se tornar um juiz.

Em 2006, com toda a bagagem de conhecimento que adquiriu, finalmente chegou onde almejava. Aos 26 anos, viu seu nome na lista de aprovados para o concurso público do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Desde então, exerce a magistratura com muita empatia.

Marcondes Francisco Rufino foi uma das pessoas que tiveram a vida transformada graças a sensibilidade de Pedro Paulo de Oliveira. Dependente químico, ele já tinha um histórico criminal e acabou ficando frente a frente com o juiz. Cansado de viver assim, pediu ajuda para ser internado em uma clínica de reabilitação. Hoje está livre das drogas, tem um emprego e quer dar uma vida digna para filha.

Além de Anápolis, o juiz Pedro Paulo de Oliveira também atua na comarca de Barro Alto. Lá no pequeno município, de pouco mais de dez mil habitantes, encontrou muitos desafios. Um dos mais emblemáticos era a situação do presídio que funcionava de maneira improvisada e, por conta disso, precisava do auxilio constante de policiais militares.

Sem medir esforços, foi atrás de parcerias com a Prefeitura e Câmara de Vereadores local. O resultado foi o mais positivo possível e agora Barro Alto conta com uma unidade prisional que é referência, dispondo, inclusive, de uma horta cuidada inteiramente pelos detentos.

(Foto: Divulgação)

Todos os alimentos são 100% orgânicos e utilizados nas refeições do espaço. O que sobra é vendido à comunidade e o valor arrecadado retorna em forma de benefícios para a própria unidade prisional.

“Eles precisam de dignidade para quando saírem terem a oportunidade para se ressocializar”, pontua Pedro Paulo de Oliveira, lembrando que agora os policiais podem trabalhar nas ruas e os índices de criminalidade no município seguem em queda.

Buscando ajudar todas as pessoas que estudam para provas e concursos públicos, o magistrado também faz parte do Degraus da Aprovação ao lado da delegada Emilli Bailoni, do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) da Polícia Civil em Anápolis. De forma prática e produtiva, o projeto auxilia os que aspiram a sonhada aprovação.

“Se a pessoa pensa que trabalho é só para sua satisfação pessoal e a família, ela é infeliz. Precisamos um dos outros, precisamos nos alegrar um pelos outros e, muitas vezes, nos entristecer junto com os outros. Precisamos de mais contato humano”, sublinha.

Assista na íntegra a entrevista com o juiz Pedro Paulo de Oliveira:

https://www.facebook.com/portal6anapolis/videos/2408619179365714/?__xts__[0]=68.ARAE0IysJivZUCMREfIgolV_7p9_NzGpXOFqfiw5-DLpIlRR-DYsehRPcMVPbwevdMt16bbm3TFXpDObLrRzQWVNjH0g9d25Z2KpHdm4VOU6OYyytJfuF2od5Iii3VEWkttwB5eL6YBKWkk5s2QQKp5avnHU7dHYsXZy-FNbdaDD62pqFkkbZllhN5x0MZ1kRqvhduyrX4tsT9yl7sh4OPy242gTUg5rNxz4urpcoiOyoCVK6sQdF_KiA6ZuGrQAqtzMKhJIkdAYMX3fc1eXq2k1j8emr9AI91TqYqvDIf0TIzxHSrkpItAyXVn6xA1gcWkr6pgWIwo1x93Q6fTCLduhi4Bamwgrsgs&__tn__=-R

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