Essa é a resposta do Itamaraty sobre caso de mãe anapolina nos EUA

Bebê foi assassinado de forma cruel pela babá e agora Sara só tem uma esperança

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Sara e Antônio. (Foto: Reprodução/Acervo Pessoal)

Órgão do Governo Federal, o Ministério das Relações Exteriores, mais conhecido como Itamaraty, comentou o caso da anapolina Sara de Oliveira Pereira Souza, de 28 anos, mãe de Antônio Neto de Oliveira Souza, bebê de um ano e cinco meses assassinado em janeiro deste ano.

O crime ocorreu na cidade de Dallas, nos Estados Unidos, e se tornou público no Brasil após o relato desesperado de Sara viralizar nas redes sociais.

Mais recentemente, ela e o marido, que vivem por lá há três anos, tiveram acesso ao laudo conclusivo da polícia local que apontou as causas da morte do pequeno.

Segundo Sara, Antônio foi atingido por um objeto não identificado, jogado no chão e asfixiado.

A babá de 24 anos, que cuidava da criança nas horas em que o casal trabalhava, foi indiciada e responderá por homicídio.

Indiciada e presa, essa jovem ainda passará por um julgamento, mas a punição deve ser severa. Para esses casos, a legislação do Texas prevê de prisão perpétua à pena de morte.

Não bastasse a perda do filho, saber que ele foi morto de forma tão cruel deixou Sara extremamente abalada.

“Tudo o que mais queria nesse momento era estar com meus pais de volta, onde poderia ter forças de enfrentarmos (sic) tudo isso juntos. Pois depois de várias negativas da embaixada, do pouco retorno do Itamaraty, começo a perder as esperanças”, desabafou a anapolina.

A família de Sara mora em Anápolis. Em conversa com a reportagem do Portal 6, o pai dela, Renato Roquete de Melo, de 68 anos, confirmou que as tentativas de se conseguir o visto estão fracassando e os gastos, sempre em dólares, só aumentam. O objetivo dele e da esposa é receber permissão para entrar em solo americano e, assim, dar apoio presencial à filha.

“Não procuram ver o lado humanitário da situação”, lamenta.

Renato morou nos EUA com a família há 20 anos e precisou retornar ao Brasil após o visto de permanência expirar. Ele acredita que esse deve ser o principal empecilho para as recusas da embaixada norte-americana.

Em nota ao Portal 6, o Itamaraty informou que tem prestado “a assistência possível” e mantido “contato com familiares da vítima nos EUA e no Brasil”. O órgão, no entanto, se absteve de dar mais detalhes sobre o que tem feito “em respeito à legislação vigente sobre privacidade”.

Veja a nota na íntegra

O Itamaraty está ciente do caso, já tendo entrado em contato com familiares da vítima nos EUA e no Brasil. Estamos prestando a assistência possível, mas em respeito à legislação vigente sobre privacidade, não se pode fornecer mais detalhes sobre o caso.

Tudo de novo

Na manhã desta terça-feira (02), a reportagem do Portal 6 entrou novamente em contato com o pai de Sara.

Segundo Renato, ele foi orientado por e-mail pelo Ministério das Relações Exteriores a fazer novamente o mesmo processo junto à Embaixada dos EUA e informar com antecedência ao órgão o dia da entrevista.

Porém, o Itamaraty teria adiantado que não poderia dar nenhuma garantia de sucesso na nova tentativa de autorização do visto.

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