Projeto que quer proibir jogos violentos em Anápolis pode não ser aprovado
Vereador autor da matéria sustenta que os passatempos eletrônicos estimulam comportamentos agressivos
O projeto de lei que quer proibir em Anápolis a venda e locação de jogos eletrônicos que tenham cenas de violência teve parecer contrário do relator Wederson Lopes (PSC) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal.
Se aprovado em votação, os estabelecimentos da cidade ficarão sujeitos a receber uma multa com valor cinco vezes maior do que os clientes tenham pago pelo jogo.
Em casos de reincidência, essas lojas também terão a suspensão das atividades por 45 dias e ainda correrão o risco de sofrer cassação do alvará de funcionamento.
Autor da matéria, o vereador Luzimar Silva (PMN) sustenta que os jogos eletrônicos estimulam comportamentos agressivos, sendo possível observar os “os acontecimentos históricos de desastres violentos no Brasil e várias outras nações”.
“Para o neuropediatra Antônio Carlos de Farias, que desenvolveu sua tese sobre videogames, os resultados da pesquisa têm a ver, não apenas com o conteúdo violento de determinados jogos, mas também com a frequência e a intensidade em que as crianças ficam em contato com eles. Se essas mesmas pessoas continuam jogando durante semanas, aos poucos, essas respostas vão diminuindo e como se as cenas de horror não chocassem mais”, escreveu o parlamentar.
Veja o projeto de Lei na íntegra.