5º DP de Anápolis investigará se vigilante cometeu grave crime na cadeia

Atitude da direção da unidade foi comemorada pelo chefe do sistema penitenciário de Goiás

Da Redação Da Redação -
(Foto: Reprodução)

Divino Adriano dos Santos, de 35 anos, trabalha há seis meses como vigilante penitenciário temporário no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis, e na tarde de quarta-feira (25) foi levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil (PC).

Após uma denúncia anônima, a direção da unidade pediu para que Divino abrisse a mochila dele e dez aparelhos celulares foram encontrados em um dos compartimentos.

Conforme o Boletim de Ocorrências registrado na PC, há ainda contra o vigilante a suspeita de que ele também já tenha entrado com drogas no pavilhão C.

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o contrato dele com o Governo do Estado será rescindido e uma investigação interna também foi iniciada para descobrir quais presos receberiam os celulares.

Em depoimento, Divino negou que tenha entrado com os aparelhos dentro da cadeia e foi liberado para responder ao inquérito em liberdade. O caso será investigado pelo 5º DP de Anápolis.

(Foto: Divulgação/ DGAP)

“A direção atenta e equipe estão de parabéns! A Administração Penitenciária não encobre nada e não pactua com o erro de servidor nenhum”, disse sobre o episódio o coronel Wellington Urzeda, Diretor-Geral de Administração Penitenciaria em Goiás.

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