Tatuador de Anápolis vence primeira batalha contra WhatsApp e Facebook

Defesa do profissional alega que medida da rede social causou prejuízos financeiros para ele

Da Redação Da Redação -

Maior empresa do segmento de redes sociais do mundo, o Facebook tem até esta quarta-feira (04) para restabelecer a conta comercial de WhatsApp do tatuador Victor Carizzio, de 28 anos. A decisão é da juíza Luciana de Araújo Camapum Ribeiro, do 3º Juizado Especial Cível de Anápolis, que acolheu o pedido de tutela antecipada solicitada pela defesa do profissional.

Consta nos autos que Victor Carizzio, que tem um estúdio de tatuagem no Centro de Anápolis, foi surpreendido com o cancelamento e a impossibilidade de utilizar o aplicativo de mensagens que ele usava como suporte de trabalho.

A defesa do tatuador alegou que a medida unilateral gerou prejuízo financeiro ao impossibilitar o contato do profissional com clientes. Victor também teria perdido orçamentos de trabalhos, dados e conteúdos diversos.

Ao conceder a liminar, a magistrada escreveu que o pleito do tatuador seria válido para uma decisão antes mesmo de ouvir a alegação do Facebook, que também é dono do WhatsApp.

“Constatei a presença dos requisitos necessários para a concessão da medida pleiteada, sobretudo o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, bem como a existência da verossimilhança das alegações iniciais e a possibilidade de reversão da medida”, ressalta.

A defesa de Victor Carizzio também pede uma indenização por danos morais, mas antes de decidir sobre essa demanda a juíza quer conhecer as alegações da rede social.

Uma intimação foi expedida pelo 3º Juizado Especial Cível de Anápolis nesta segunda-feira (02) determinando  que ambas as partes compareçam à uma audiência de conciliação.

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