Indústrias de Goiás terão de parar por 15 dias, determinará Caiado em decreto

Empresas do DAIA relataram ao Portal 6 quais medidas já haviam tomado contra o novo coronavírus

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -

Com exceção das indústrias de alimentos, saúde, higiene e segurança, todas as demais terão de paralisar as produções por 15 dias quando entrar em vigor o novo decreto do governador Ronaldo Caiado (DEM), previsto para ser publicado nesta sexta-feira (20).

A construção civil e os serviços de call center também terão de parar em todo o estado. A medida drástica de manter em funcionamento apenas as atividades essenciais tem como objetivo conter o avanço do Covid-19, o novo coronavírus.

Segundo maior pólo farmacoquímico do país, o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) não será totalmente afetado pelo decreto. É que lá, além de insumos e remédios, também são fabricados alimentos e produtos de higiene e limpeza, que não podem deixar de ser produzidos para evitar desabastecimento.

“Não sei como vamos sobreviver a isso, mas o governador disse que a saúde e a vida estão em primeiro lugar e nós entendemos assim também”, afirmou Sandro Mabel, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em vídeo enviado aos empresários locais.

Se adiantaram

A Brainfarma, uma das maiores indústrias do DAIA, afirmou à reportagem do Portal 6 que já iniciou a implementação de medidas para garantir a saúde e segurança dos colaboradores.

“Como uma empresa farmacêutica, em linha com seus valores, a empresa busca garantir o acesso dos brasileiros a medicamentos, assegurando a continuidade do fornecimento à população”, destacou.

Em nota à redação, a Champion Saúde Animal pontuou que desde o início da pandemia determinou que os colaboradores internos trabalhassem a uma distância mínima de dois metros entre si.

“Uma escala foi estabelecida para almoço, sempre com 20 colaboradores de cada vez, distantes uns dos outros”, salientou.

Uma das que devem ser afetas, a Caoa ressaltou que vem obedecendo a todos os protocolos estabelecidos pelo Governo e que está 100% empenhada na contenção da propagação do Covid-19.

“Trabalhamos junto com nossos fornecedores buscando minimizar impactos em nossa cadeia produtiva”, assegurou a montadora, em resposta ao Portal 6.

A CAOA frisou ainda que reduziu o número de reuniões presenciais e liberou colaboradores com mais de 65 anos, ou com doenças crônicos, para trabalhar em regime de home-office.

A reportagem também procurou a Teuto, mas a empresa não se manifestou até o momento desta publicação.

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