Os detalhes do latrocínio que tirou a vida de travesti maranhense em Anápolis

Suspeitos já foram identificados e a Polícia Civil determinou a prisão de todos eles

Da Redação Da Redação -

Até segunda-feira (15), quatro suspeitos do latrocínio que vitimou a travesti Marlan Reis Sousa devem ser encaminhados ao Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, a cadeia pública de Anápolis.

O crime ocorreu no início da madrugada deste sábado (13), no bairro Calixtolândia, na região Sudeste da cidade, quando a vítima foi abordada por jovens em um VW Gol branco.

Com o anúncio do assalto, Marlan teria se recusado a entregar os objetos dela e recebeu um disparo de arma de fogo vindo de dentro do veículo. Antes de morrer, a travesti foi arrastada e deixada sem os sinais vitais em uma rua escura.

A jovem, que se apresentava como  “Paulina”, tinha se mudado de Imperatriz, no Maranhão, para Anápolis havia apenas uma semana.

A morte dela foi lamentada pelo segmento LGBTI+ nas redes sociais.

Prisão

Segundo a delegada Karla Poubel, inicialmente, cinco suspeitos foram levados pela Polícia Militar à Central de Flagrantes da Polícia Civil. No entanto, de imediato, um deles acabou sendo liberado por não ter participado da ação criminosa.

Os investigadores não apontaram como conseguiram elucidar o crime tão rapidamente, mas o Portal 6 apurou que Juan Fábio de Souza, de 20 anos, e Gilson Felipe Souza, de 19 anos, foram autuados pelo crime de latrocínio.

Já Mikael Garcia de Faria, de 18 anos, foi autuado por posse ilegal de arma e favorecimento real – mesmo crime imputado a Lidiane Pereira de Sousa, de 34 anos, que também foi autuada por receptação.

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