Os momentos de terror vividos por família de tradicional advogado de Anápolis

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Era início da tarde desta sexta-feira (15) quando policiais militares se deslocavam para o trabalho e perceberam uma Hillux que trafegava rápida e perigosamente na Avenida Mato Grosso, no Jundiaí, bairro nobre da região Central de Anápolis.

A equipe decidiu seguir o veículo para apurar o que estava acontecendo. Não imaginava, porém, que havia por trás de tanta pressa, um crime grave envolvendo a família do tradicional advogado Eduardo Jorge Bittar.

Através de uma denúncia, o profissional de Direito contou à corporação que, instantes antes, bandidos extremamente violentos invadiram a casa que vive, amarrou ele, a esposa e o filho para que ficassem de refém e fizeram ameaças com uma arma de fogo.

A perseguição policial iniciada no Jundiaí terminou no Anápolis City, quando o condutor da Hillux bateu contra um poste. Ele desceu armado para tentar fugir a pé e arremessou objetos contra os agentes.

A guarnição chegou a atirar duas vezes e assustou o suspeito, que não se feriu, mas de imediato levantou as mãos para cima em sinal de rendição.

Os planos dele, no entanto, eram outros. Isso porque o rapaz entrou em luta corporal com os policiais, incluindo uma soldado mulher, para pegar as armas. Foi necessário muito esforço para algemá-lo.

Depois que voltaram para perto da Hillux, descobriram que outro envolvido no roubo havia fugido. Mais duas viaturas então chegaram no local e iniciaram as buscas.

Não demorou para que o segundo suspeito fosse localizado, pois já havia nas proximidades marcas de pés em um muro e o portão de uma casa aberto.

Dentro da residência, ele estava escondido atrás da porta da cozinha e tentou fazer mais um refém para escapar dos policiais.

Com ambos os envolvidos no roubo presos, uma busca foi realizada pela Hillux e vários pertences foram encontrados.

Entre eles: R$ 985 em espécie, duas televisões, 29 garrafas de bebidas alcóolicas de alto padrão, um revólver calibre 38 com seis munições e uma carabina 5.5 com coronha em madeira.

A dupla, que tem 19 e 23 anos, respectivamente, foi encaminhada à Central de Flagrantes e está à disposição da Justiça para responder por resistência e roubo com emprego de arma de fogo, que é inafiançável.

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