Técnica da Semusa fala sobre nova cepa em Anápolis e faz apelo: ‘Ajude-nos a diminuir a transmissão’

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -

A Prefeitura de Anápolis informou nesta sexta-feira (05) que Anápolis já contabiliza quatro moradores, com idade entre 24 anos e 44 anos, infectados com as novas variantes da Covid-19 da Inglaterra ou de Manaus (AM).

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Mirlene Garcia, as autoridades fizeram rastreamento desses pacientes e descobriram que nenhum deles estiveram nesses locais ou tiveram contato com pessoas que passaram por esses destinos.

“Há uma transmissão comunitária dessas variantes”, declarou a técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que desde o início da pandemia está como linha de frente no combate ao novo coronavírus.

E o que isso muda? Conforme Mirlene, mais do nunca é de extrema importância de que o maior número de pessoas pare de circular pelas ruas na cidade como forma de mitigar a transmissão das novas cepas.

“Na prática, os estudos apontam que essas variantes possuem poder de contágio da doença muito superior à Covid-19 originada em Wuhan, na China, e possibilidade de agravamento da doença em tempo mais rápido”.

O temor das autoridades sanitárias é de que nesse ritmo acelerado, o sistema público e particular de saúde sejam estrangulados – uma vez que pacientes cada vez mais jovens estão recorrendo às unidades e permanecido hospitalizados por período mais prolongado.

Na última quinta-feira (04), o prefeito Roberto Naves (PP) já havia alertado na coletiva de imprensa de anúncio do lockdown que o crescimento de internações na cidade foi de 325% em intervalo de sete dias.

A diretora de Vigilância em Saúde teme que se o vírus não for freado nesse momento, podemos atravessar um mês difícil em março.

“Não há outra forma, já que o Brasil ainda não tem vacinas suficientes para imunizar a população. Proteja sua família, ajude-nos a desacelerar o avanço da transmissão”, desabafa, reforçando a importância de que o lockdown seja seguido.

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