Os famosos que estão protestando contra Bolsonaro após ato do presidente no Rio

A apresentadora Fátima Bernardes, 58, foi uma das primeiras a criticar a aglomeração provocada pelo ato de Bolsonaro

Folhapress Folhapress -
(Foto: Reprodução/ Isac Nóbrega)

O passeio de motocicleta realizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao lado de milhares de pessoas no Rio de Janeiro, neste domingo (23), provocou o protesto de vários artistas por ter ocorrido no meio da pandemia da Covid-19.

A apresentadora Fátima Bernardes, 58, foi uma das primeiras a criticar a aglomeração provocada pelo ato de Bolsonaro. “São muitas pessoas, como eu, sem entender o motivo da comemoração, a falta de empatia”, disse. “São muitos os que estão perplexos, tristes e até com vergonha. A falta de humanidade também dói e também mata”.

A atriz Paolla Oliveira, 39, postou nas redes sociais a imagem da bandeira brasileira em luto e perguntou: “Quanto vale sua vida? E a vida da sua avó, da sua mãe, do seu filho?” Ela questionou as pessoas que fazem aglomerações. “Que país é esse que viramos? Nossa situação atual só me traz dúvidas. A única certeza é que estão nos levando (na garupa de uma moto) para o abismo”, disse.

Com a imagem de uma moto embaixo de uma bandeira, a comediante Ingrid Guimarães, 48, lamentou: “Triste país”.
“O que os fascistas estão comemorando? Alguém sabe?”, perguntou o comediante Marcelo Adnet, 39, sobre vídeo que mostra os motociclistas bolsonaristas no Rio.

De máscara e face shield, a apresentadora Rafa Brites, 34, disse que ridículo é não se cuidar ou expor as pessoas ao descaso. “Enquanto isso, em cima de uma moto sem capacete, sem máscara, causando aglomeração… Como explicar para os filhos porque o presidente do país não respeita as leis?”, disse.

“Domingo do escárnio. Para não esquecer”, postou a atriz Fabiula Nascimento, 42.
O influenciador Felipe Neto, 33, compartilhou foto que mostra a miséria de uma família “enquanto as motos celebram o assassino genocida”. Ele afirmou que 40 milhões de brasileiros estão na miséria.

Para a comediante Mônica Martelli, 53, o passeio de moto foi um “deboche macabro”. “Não há uma justificativa racional no mundo que isente um presidente de desfilar com uma multidão sorridente em meio ao caos que estamos vivendo”, ela escreveu.

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