Sem adesão de professores, SINPMA desiste de greve e fala em ‘insistência na defesa da vida’

Como adiantado pelo Portal 6, sindicato que representa os docentes da rede municipal de ensino em Anápolis realizou nova assembleia para reavaliar posição de cruzar os braços

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
(Foto: Reprodução)

O Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (SINPMA) desistiu da greve após o movimento não ter adesão dos docentes. Em comunicado na noite desta segunda-feira (09), a entidade confirmou o recuou, mas frisou que “insiste na defesa da vida”.

“Solicitávamos a continuação do ensino online, a entrega de atividades e que as unidades estivessem preparadas e mais seguras para o retorno presencial. Em hipótese alguma deixaríamos de realizar nosso trabalho, até que a imunização e a vacinação dos profissionais estivesse completa”, explicou Márcia Abdala, presidente da entidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), apenas três ausências de professores foram contabilizadas durante a manhã. Diante do cenário, como adiantado pelo Portal 6, o SINPMA decidiu realizar uma nova consulta para reavaliar a posição de cruzar os braços.

“Sabemos das limitações que a rede municipal de ensino tem para enfrentar a dinâmica diária escolar, ainda mais nesse período de pandemia. Mesmo assim, com tantas dificuldades, os professores decidiram recuar, não aderindo à greve e em assembleia deliberaram pelo retorno às aulas presenciais”, acrescentou Márcia Abdala.

A Prefeitura de Anápolis, em comunicado à imprensa, classificou o primeiro dia da volta às aulas como um “sucesso”. “Depois de mais de um ano de ensino remoto e online, a estimativa é de que cerca de 40% dos estudantes de toda a rede municipal de educação retornaram nesta segunda seguindo os devidos protocolos sanitários”, ressaltou.

“Os demais seguem a semana com a rotina de estudos online, que será reforçada por aulas ministradas em estúdios modernos, construídos com tecnologia de ponta. Já na próxima semana, o estudante que teve a aula presencial vai ter aulas online e vice-versa, assim é definido o sistema híbrido de ensino”, esclareceu.

Segundo a Administração Municipal, o formato está disponível para os estudantes dos ensinos fundamentais I e II, ou seja, do 1º ao 5º e do 6º ao 9º ano. “Vale ressaltar que a volta ao ensino presencial não é obrigatória e os estudantes que não aderirem ao sistema híbrido deverão permanecer estudando de forma online”, lembrou.

Para os estudantes menores, de 1 ano a 5 anos de idade, o esquema é semelhante. Entretanto, apesar do revezamento ocorrer semanalmente, ao contrário das aulas online, eles continuarão no sistema remoto, recebendo o kit pedagógico.

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