Após ser liberado por engano no IML de Anápolis, corpo de motorista é enterrado e revolta família

Superintendente da Polícia Técnico-Científica reconheceu o erro e disse que já acionou a Defensoria Pública para conseguir autorização da Justiça para desenterrar o corpo

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Família de Marcos Antônio de Souza no IML de Anápolis. (Foto de uso exclusivo do Portal 6)

Uma situação bastante complicada está chamando a atenção no Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis na noite desta quinta-feira (16).

É que o corpo de Marcos Antônio de Sousa, de 56 anos, foi liberado por engano na unidade durante a tarde e posteriormente enterrado em um cemitério da cidade.

Ele é o motorista do Grupo Rio Vermelho que morreu após sofrer um corte profundo no pescoço ao manusear uma lixadeira.

O Portal 6 conversou com a esposa de Marcos Antônio, que se mostrou desesperada diante da situação.

“Me chamaram aqui no final da tarde e disseram que uma pessoa com uma procuração tinha liberado o corpo do meu esposo por engano”, contou Maria de Lourdes Silva, de 59 anos, à reportagem.

Por telefone, o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Marcos Egberto Brasil De Melo, reconheceu o erro do IML de Anápolis e disse que a instituição está prestando apoio à família.

As providências para desenterrar o corpo são complexas e isso só pode ser feito com autorização judicial, segundo ele.

“Já estamos em contato com a Defensoria Pública para conseguir essa decisão [na Justiça] na parte da manhã. Acionamos a Corregedoria para apurar a responsabilidade do servidor que cometeu esse erro e ele pode ser punido conforme a Lei”, ressaltou.

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