Procuradoria teve de intervir para que corpo liberado por engano no IML de Anápolis fosse desenterrado

Procedimento foi necessário para amenizar o sofrimento da família e possibilitar a realização de um velório antes do enterro oficial

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Família de Marcos Antônio de Souza no IML de Anápolis. (Foto de uso exclusivo do Portal 6)

A tarefa do Instituto Médico Legal (IML) para recuperar de volta o corpo do motorista Marcos Antônio de Sousa, de 56 anos, liberado por engano da unidade, não foi nada fácil.

É que para abrir a sepultura, foi necessário um parecer da Procuradoria do município orientando que o diretor do Cemitério Park autorizasse o desenterro.

O Portal 6 apurou que consta ainda no documento que, pelas regras municipais, não se trata exatamente de uma exumação, que tem tempo mínimo de 03 anos para acontecer.

No entanto, o procedimento se daria necessário para amenizar o sofrimento da família e possibilitar que realizem um velório antes do enterro oficial.

Em tempo

Marcos sofreu um acidente doméstico na última terça-feira (14). Ele estava em casa e manuseava uma lixadeira quando o disco da ferramenta se soltou e o atingiu no pescoço.

Ele foi levado desacordado e em estado grave pelo Corpo de Bombeiros até o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA), mas não resistiu e teve o óbito constatado na quinta (16). Ele era motorista e trabalhava no Grupo Rio Vermelho.

Durante os procedimentos para reconhecimento e liberação no IML é que a família descobriu que o corpo dele havia sido liberado para uma outra pessoa e sido sepultado. O caso foi tornado público pelo Portal 6 e repercutiu em todo o estado.

Somente no início da tarde desta sexta (17) é que ele foi desenterrado, reconhecido pela esposa e entregue aos cuidados da funerária para a realização da cerimônia fúnebre.

O caso foi registrado na Central de Flagrantes e a família do motorista está sendo acompanhada por um advogado.

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