Justiça atende recurso de promotora e restabelece prisão de Nicodemos Júnior

Camila Fernandes argumentou que, em liberdade, ginecologista colocava em risco a segurança das vítimas e que tornozeleira era insignificante para impedir que ele fugisse

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Promotora Camila Fernandes, titular da 8ª Promotoria de Anápolis. (Foto: Divulgação/MPGO)

A Justiça acolheu o recurso da promotora Camila Fernandes, titular da 8ª Promotoria de Anápolis, e restabeleceu a prisão preventiva de Nicodemos Júnior.

A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) na noite desta sexta-feira (08), que analisou o caso após o ginecologista ter sido colocado em liberdade provisória pelo juiz Adriano Linhares, da 2ª Vara Criminal de Anápolis.

Camila Fernandes argumentou no pedido que, solto, o médico colocava em risco a segurança das vítimas, além do medo de prosseguir com as denúncias.

Afirmou ainda sobre a necessidade da garantia da aplicação da lei penal, uma vez que Nicodemos Júnior já havia sido condenado no Distrito Federal e que a tornozeleira eletrônica seria insignificante para impedir que ele fugisse de Anápolis.

“O TJGO acolheu todos os argumentos apresentados por Camila Fernandes Mendonça e reiterou que a decretação da prisão preventiva em desfavor do médico é de fato necessária”, destacou o órgão em comunicado à imprensa.

“Sendo inegável o risco de dano irreparável ou de difícil reparação, o perigo que a manutenção da liberdade representa para a sociedade, bem como para evitar prejuízo à aplicação da lei penal”, complementou.

Essa é a segunda decisão desfavorável ao ginecologista nesta sexta. Durante à tarde, um magistrado de Abadiânia já havia decretado a prisão preventiva do médico — desta vez, pelas denúncias no município vizinho.

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