Estudante de Anápolis que sofreu queimaduras evolui no tratamento e grava vídeo fazendo dancinha no hospital

Exercício foi feito durante sessão de terapia. Mãe se diz esperançosa com a recuperação da filha

Pedro Hara Pedro Hara -
Annelise sofreu queimaduras após acidente na escola. (Foto: Reprodução / Instagram)

A estudante Annelise Lopes de Andrade, de 16 anos, segue em tratamento no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Ela teve 60% do corpo queimado após realizar um experimento químico no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no bairro Jundiaí, região Central de Anápolis.

Nesta segunda-feira (03), a mãe da adolescente postou um vídeo dela durante uma sessão de fisioterapia. Pelas imagens é possível ver Annelise fazendo uma dancinha em um dos exercícios.

Em entrevista ao Portal 6, Di Carneiro falou sobre a recuperação da filha e como ela se encontra atualmente após ter sido diagnosticada com tromboembolismo pulmonar no último dia 29 de dezembro.

“Ela continua em tratamento após o tromboembolismo pulmonar. Por conta do diagnóstico ela teve que adiar as cirurgias de enxerto e agora está tomando anticoagulante durante 21 dias”, disse.

Apesar do diagnóstico da doença pulmonar, a mãe da adolescente se diz esperançosa em voltar para casa, mas também diz estar um pouco apreensiva.

“A gente fica apreensiva, nós vemos diariamente a luta dela, todas as dores e injeções, mas ao mesmo tempo a gente fica esperançosa de voltar logo pra casa”, afirmou.

Ao lado de Annelise desde do acidente, Di Carneiro revelou que a filha por vezes passa por crises de pânico.

“Tem dia que ela está bem, mas do nada dá crise de pânico. Eu tenho que ficar com ela o tempo, ela é muito alegre, mas ao mesmo tempo que ela está bem, ela não está”, contou. 

A mãe diz não saber quando a filha terá alta, pois por conta da doença pulmonar todos os planos tiveram que ser adiados.

“Não existe previsão de alta, pois ela está tratando o pulmão que está muito comprometido. Por mais que ela esteja na fisioterapia, ela ainda está muito fraca”. 

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