Polícia Civil conclui inquérito e mantém indiciamento de Sérgio de Moraes por homicídio doloso no trânsito

Advogado segue foragido e inacessível, com o mandado de prisão ainda em aberto pela morte de Wilkinson do Nascimento

Caio Henrique Caio Henrique -
Sérgio de Moraes segue foragido e com um mandado de prisão pelo crime em aberto. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

O caso do advogado Sérgio de Moraes, responsável pela colisão e morte do entregador Wilkinson Leles do Nascimento, de 38 anos, ganhou novos desdobramentos no final da tarde da terça-feira (18).

Isso porque, conforme apurado pelo Portal 6, a Polícia Civil (PC) concluiu a investigação e encaminhou o inquérito para as mãos do Poder Judiciário.

Agora, deve ser dada vista para o Ministério Público de Goiás (MPGO) se manifestar, podendo ele formalizar a denúncia ou pedir diligências complementares para mais análises acerca do episódio.

Em entrevista ao Portal 6, o delegado Manoel Vanderic, que é titular da Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito (DICT) e responsável pela investigação, explicou que o indiciamento foi ratificado e mantido como homicídio doloso (quando se assume o risco de matar), além da embriaguez ao volante e fuga do local para evitar responsabilidade.

“O inquérito foi muito completo. Levantou provas testemunhais, periciais e vídeográficas que comprovaram a embriaguez ao dirigir e a culpa exclusiva do motorista na provocação do acidente, além da fuga”, afirmou.

Manoel Vanderic também explicou o porquê do indiciamento por homicídio doloso no caso – assunto alvo de recentes polêmicas envolvendo declarações do advogado de defesa e ex-senador, Demóstenes Torres.

“Diante da vida pregressa e de toda essa contumácia [insistência, obstinação] dele nos crimes de trânsito, ficou claro que ele assumiu o risco de produzir o resultado e, por isso, foi mantido o crime doloso”, justificou.

“Esse é o posicionamento final da Polícia Civil, agora é com o MP e o Judiciário”, finalizou o delegado.

Enquanto isso, Sérgio de Moraes segue foragido e inacessível, com o mandado de prisão ainda em aberto e podendo ser cumprido por qualquer policial.

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