Goianienses são os mais beberrões e menos obesos no Brasil, aponta estudo

Levantamento de caráter nacional avaliou hábitos de consumo benéficos e prejudiciais à saúde

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Pesquisa revela que principal cidade de Goiás é a menor em obesidade do país. ( Foto: Reprodução/ Trip Advisor)

Uma pesquisa apontou uma característica peculiar na população de Goiânia. Embora entre as capitais e Distrito Federal ela esteja acima da média em consumo de álcool e refrigerantes, tabagismo e inatividade física, os moradores apresentam menos doenças crônicas que a tendência brasileira.

O levantamento, realizado pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), revelou que a principal cidade de Goiás tem a menor taxa de obesidade do país, com prevalência de 14,9%, enquanto a média nacional é de 21,5%.

Além disso, o município tem o quarto menor índice de diabetes no ranking nacional, atingindo apenas 6,5% das pessoas. Em todo o Brasil, o número médio é de 8,2%.

A enfermidade crônica mais preocupante apontada foi a hipertensão arterial, que em Goiânia tem 23,7% de dominância. Apesar disso, a capital segue abaixo da média do país, que é de 25,2%.

Contudo, o trecho do estudo que trata sobre os hábitos de saúde nas capitais traz um dado que vai em caminho completamente oposto.

A capital goiana é a terceira no ranking de consumo abusivo de álcool, com prevalência de 24,7%, enquanto no resto do país a média é de 20,9%.

Goiânia também está ligeiramente acima na quantidade de pessoas sedentárias, com 15,2% da população inativa, ao mesmo tempo que no Brasil são 14,9%.

Além disso, a população goianiense é a 7ª que mais fuma (8,4%) e a 12ª que mais bebe refrigerantes regularmente (9,6%).

De positivo, a pesquisa do IEPS aponta que a capital de Goiás está acima da média em consumo de frutas e hortaliças (35,5%) e só perde para Salvador (BA) na taxa mínima de ingestão de alimentos ultraprocessados (7,1% e 6,6%, respectivamente).

O levantamento “Doenças Crônicas e Seus Fatores de Risco e Proteção: Tendências Recentes no Vigitel” foi realizado com base em dados colhidos pelo Ministério da Saúde em 2020 e divulgado em janeiro de 2022.

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