Anápolis precisa de mais escolas estaduais

Professor Marcos Professor Marcos -
Sala de aula. (Foto: Reprodução)

Ao caminhar pela cidade ouvindo a população sempre temos nos deparado com demandas diversas. Anápolis cresceu, ganhou novas formas e ocupou espaços antes vazios. Esse boom populacional provoca a necessidade de equipamentos públicos como escolas, cmeis, unidades de saúde e de atendimento social.

Uma dessas queixas é a necessidade de mais escolas estaduais para oferta de ensino médio em algumas regiões do município. O aluno que reside no Jandaia, Dom Felipe, Escala, Aldeia dos Sonhos e Guanabara por exemplo, precisa se deslocar até o Colégio Gomes de Souza Ramos na Vila Jaiara. É uma unidade potente, com educação integral e prédio conservado, porém muito distante dos bairros mais periféricos desta ponta do município.

Num quadrante próximo o Colégio Estadual Plínio Jaime também se encontra superlotado, provocando um êxodo de alunos para outras regiões em busca de vagas. A macro região do Recanto do Sol hoje engloba novos bairros como Portal do Cerrado, Vila Norte, Residencial das Flores entre outros.

Na região do Setor Industrial Munir Calixto, conectado ao Jardim Esperança, Nova Aliança, e outros bairros satélites temos apenas o Colégio Estadual General Curado, que também demanda de ampliação e melhorias em sua infraestrutura. Os alunos daquela região quando não conseguem vagas precisam se deslocar até a Vila Esperança, atravessando o DAIA.

A garantia de acesso e permanência é um direito legal e está positivado de maneira formal na Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996. Para garantir permanência precisamos compreender que parte do nosso aluno não dispõe de transporte adequado e que a construção de novas unidades escolares que ofertem ensino médio é uma urgência no município.

Marcos Carvalho é professor, psicólogo e servidor público federal. Atualmente vereador em Anápolis pelo Partido dos Trabalhadores. Escreve todas às terças-feiras. Siga-o no Instagram.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as visões do Portal 6.

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