Médico que gravou funcionário negro acorrentado é indiciado pela Polícia Civil

Diversos crimes relativos a racismo foram atribuídos ao profissional

Pedro Hara Pedro Hara -
Vídeo viralizou na época em que foi divulgado. (Foto: Reprodução)

O médico Marco Antônio Souza Júnior, que gravou vídeos com um funcionário negro acorrentado, foi indiciado nesta segunda-feira (14) pela Polícia Civil (PC).

As imagens foram gravadas em fevereiro deste ano e nos registros ele aparece dizendo que o homem ficaria “em sua senzala”.

Os crimes atribuídos a Marco Antônio foram prática, incitação ou induzimento de preconceito ou discriminação de raça, etnia ou cor.

O vídeo chegou ao conhecimento da Polícia Civil, que logo começou as diligências, no dia 16 de fevereiro.

A época, a Secretaria das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos da Cidade de Goiás classificou o episódio como sendo “lamentável”.

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