Os detalhes da operação contra traficante que começou em Anápolis e mobilizou mais de 190 policiais

Investigação já havia começado há pelo menos um ano e resultou em várias prisões e apreensões

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Entrevista coletiva foi realizada para dar mais detalhes da operação. (Foto: Isabella Valverde)

A Polícia Civil (PC) divulgou, nesta terça-feira (15), através de entrevista coletiva, os detalhes da Operação Apocalipse, que teve início durante a madrugada, em Anápolis.

Participaram da ação cerca de 191 agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, que cumpriram 10 mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão relacionados a uma associação criminosa voltada ao tráfico de drogas.

As investigações começaram após uma prisão em flagrante por tráfico, que resultou na apreensão de uma grande quantidade de cocaína.

Cerca de um ano depois, foi possível constatar que o suspeito teria envolvimento com pelo menos outras 25 pessoas que estariam ligadas, direta ou indiretamente, com a venda de entorpecentes.

Questionado pelo Portal, o delegado responsável pela ação, Jorge Bezerra, revelou que a maior dificuldade da investigação foi levantar todas as informações necessárias devido aos novos recursos tecnológicos.

“Esse tipo de criminalidade, hoje em dia especialmente, está cada vez mais avançada. [Os criminosos] sempre utilizam recursos tecnológicos para ocultar ou dissimular a intenção criminosa”, apontou.

Ao final da Operação Apocalipse, além das prisões de envolvidos, considerados de alto escalão do tráfico de drogas, foram apreendidas duas armas de fogo, celulares e diversas drogas.

Os investigados também tiveram cerca de R$ 500 mil bloqueados nas contas bancárias. Um deles, inclusive, fazia uso de tornozeleira eletrônica.

As ações dos policiais aconteceram em Anápolis, Goiânia e Planaltina e resultaram em nove prisões decorrentes dos mandados, além de três prisões em flagrantes por receptação, tráfico e posse ilegal de arma de fogo.

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