Goiás acumula mais de 1/4 dos casos de dengue no Brasil em 2022

De acordo com Ministério da Saúde, estado também possui quatro municípios entre os 10 que mais registraram a doença no ano

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Dengue ainda é problema sério em Goiás (Foto: Dirceu Portugal/Fotoarena/Folhapress)

Sem conseguir controlar os casos de dengue no estado, Goiás acumula mais de um quarto dos casos da doença registrados no país em 2022.

De acordo com o boletim mais recente publicado pelo Ministério da Saúde (MS), o estado lidera o ranking nacional de contaminações, com mais de 44,3 mil registros até a décima semana epidemiológica (SE 10) deste ano.

Esse total representa 27,4% das 101 mil ocorrências notificadas em todo o Brasil. Outro número negativo para Goiás é em relação aos municípios com maiores índices de casos de dengue.

Isso porque Goiânia lidera o ranking das cidades com mais contaminados pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, com 16,6 mil episódios registrados e uma taxa de incidência de 1.069 casos a cada 100 mil habitantes.

Além disso, Aparecida (2.438 ocorrências), Senador Canedo (1.905) e Itumbiara (1.199) ocupam, respectivamente, o 5º, 8º e 10º lugar entre os dez municípios brasileiros com maior número de notificações da doença em 2022.

Ainda de acordo com o boletim do MS, Goiás ocupava a liderança entre os estados que apresentaram o maior número de óbitos por dengue até a SE 10, junto a São Paulo e Bahia, com seis registros cada.

O Portal 6 entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que afirmou manter um Programa de Ações e Controle de Prevenção da Dengue.

Desse modo, a pasta realiza ações como treinamentos com os funcionários para eliminar focos de reprodução do mosquito, controle químico dos insetos e fiscalização de pontos estratégicos – como borracharias, cemitérios, ferros-velhos, dentre outros.

A SES ainda orienta a população para que façam o descarte adequado de lixo e limpar locais nas residências que possam acumular água e virar criadouros para o mosquito.

Além disso, ela também apontou que os moradores devem manter os reservatórios d’água das casas tampados e denunciar à Vigilância Sanitária imóveis onde há criadouros persistentes.

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