PC prende quase 30 goianos suspeitos de usarem WhatsApp para golpes milionários

Operação também ocorreu em outros estados brasileiros e contou com mais de 300 policiais

Da Redação Da Redação -
Mega operação envolveu diversos policiais de Roraima, Minas Gerais, Pará, Goiás e São Paulo. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) divulgou detalhes da mega operação, denominada “2 face”, que mobilizou agentes de várias regiões do país para combater fraudes cometidas por meio do WhatsApp.

Ao todo, foram mais de 300 policiais envolvidos, de Roraima, Minas Gerais, Pará, Goiás e São Paulo. Somente no território goiano, onde a maior parte do grupo criminoso vivia, 27 pessoas foram presas.

É estimado que os bandidos tenham causado um prejuízo de milhões em todo o território brasileiro, sendo que só em São Paulo foram registradas mais de 600 vítimas.

As investigações começaram em agosto de 2021, quando um morador de Presidente Prudente, São Paulo, registrou um boletim de ocorrência após ter tido um prejuízo de R$ 34.391.

A apuração dos crimes, que se tornou recorrente, durou sete meses e resultou em 41 mandados de prisão preventiva, 56 mandados de buscas domiciliares, bloqueios e sequestros de contas cadastradas em 41 CPF’s, além, de uma dezena de sequestros de contas em cripto ativas.

O que já se sabe é que os criminosos conseguiam fotos das vítimas por meio das redes sociais ou aplicativos de mensagens e entravam em contato com pessoas próximas alegando problemas no banco.

Ao todo, o grupo pode ter conseguido faturar um valor superior a R$ 3 milhões, apenas nos últimos meses. No momento, as investigações seguem para tentar encontrar outros comparsas e identificar novas vítimas.

Os suspeitos devem responder por estelionato eletrônico, falsidade ideológica, falsa identidade, integração em organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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