Família de recém-nascido internado na UPA Pediátrica luta para conseguir leito de UTI

Nascido há apenas 17 dias, bebezinho precisa de tratamento especializado após ter quadro pulmonar grave

Samuel Leão Samuel Leão -
Família de recém-nascido, que sofre com bronquiolite, luta para transferí-lo para uma UTI. (Foto: Acervo Pessoal)

Acometido por um quadro grave de bronquiolite, o pequeno Heytor Henrique, nascido há apenas 17 dias, está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica de Anápolis. Agora, a família luta por uma transferência para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com isolamento.

Ao Portal 6, Patrícia Corrêa, avó do pequeno, relatou o desespero dos familiares, vendo o quadro evoluir e comprometer os pulmões do recém-nascido.

“Ele foi internado na sexta-feira (12), mas eu soube que só colocaram o nome dele no sistema para pedir a transferência neste domingo (14). Estamos muito preocupados com a possibilidade dele piorar, ele precisa ir para uma UTI”, desabafou.

Pela seriedade da situação, toda a família está mobilizada tentando conseguir atendimento especializado para o pequeno. Atualmente, o garoto está na sala vermelha, ala de emergências da unidade.

“Ele precisaria de um quarto só para ele, com isolamento, para tratar direitinho a bronquiolite. Estamos pedindo ajuda para todos, a situação precisa ser tratada o mais rápido possível”, completou.

A mãe, uma jovem de 18 anos, está ficando na unidade “24 horas por dia”, dando leite materno para a criança através de uma sonda. Ainda segundo a avó, não foi dada nenhuma previsão de transferência.

O vírus que causa a bronquiolite é extremamente contagioso, e acomete principalmente crianças nos primeiros anos de vida. Portanto, a presença do pequeno Heytor na unidade pediátrica, sem o devido isolamento, se torna um risco não só para ele, mas também para outros pacientes.

A reportagem entrou em contato com a Fundação Universitária Evangélica (FUNEV), responsável pela gestão da UPA Pediátrica, para sondar a previsão de transferência para uma UTI e o estado de saúde do recém-nascido. Até o momento, nenhuma resposta foi obtida. O espaço segue aberto.

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