Polícia Civil conclui investigação e indicia duas pessoas pelo assassinato de idosa dentro do HUGO

Na ocasião, um dos envolvidos afirmou aos policiais que estava apenas tentando ajudar a vítima

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Neuza Cândida, paciente morta dentro de Hospital de Urgências de Goiânia. (Foto: Reprodução).

A Polícia Civil anunciou, na manhã desta segunda-feira (18) a conclusão do inquérito que apurava a morte de Neuza Cândida, de 75 anos, dentro do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO).

O caso ocorreu no dia 07 de abril, e com o fim das investigações, duas pessoas foram indiciadas pelo crime, sendo elas Ronaldo do Nascimento e um vigilante terceirizado que prestava serviços de segurança no hospital.

Na apuração, ficou confirmado que Ronaldo realmente não teve a intenção de matar a vítima e que nem ao menos a conhecia.

Porém, ele será responsabilizado por ter manuseado a traqueostomia da idosa sem conhecimento prévio e sem autorização, assumindo assim o risco de mata-la.

Por este motivo, Ronaldo foi indiciado por homicídio qualificado, já que o ato que cometeu não permitiu nem mesmo que a vítima tentasse se defender.

Já o vigilante que prestava serviços ao HUGO, que não teve a identidade revelada, foi indiciado por não ter observado os protocolos de segurança e permitido que o homem entrasse em área restrita do hospital.

Como o profissional não agiu com intenções criminosas, ele responderá pelo crime de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).

Ainda com a conclusão do inquérito, foi sugerido ao Poder Judiciário verificar a sanidade mental de Ronaldo, já que existem indícios de que ele possa ter alguma doença psiquiátrica.

Relembre o caso 

Neuza Cândida estava internada no HUGO e, na noite do último dia 07 de abril, acabou sendo morta dentro da unidade hospitalar.

Quando a Polícia Militar chegou, o suspeito ainda estava lá e alegou que a paciente teria pedido ajuda. Por isso, ele havia ido até ela com a intenção de limpar a traqueostomia.

Ele ainda explicou aos policiais, na ocasião, que enquanto limpava com uma mão, acabou tampando o buraco da traqueostomia com a outra. Foi então que a vítima parou de respirar e faleceu.

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