Número de anapolinos que dependem do Auxílio Brasil sobe 22% em um ano

Em tempos de crise, dados da Prefeitura de Anápolis indicam que mais de 2 mil novas famílias passaram a receber o benefício

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Novo auxílio de R$ 600: consulte pelo CPF se você terá direito de receber
Pais solteiros terão direito de receber o pagamento retroativo do Auxílio Emergencial de 2020. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O número de pessoas que necessitam do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda do Governo Federal, em Anápolis, aumentou consideravelmente em 2022.

Em meio à pandemia de Covid-19 milhões de brasileiros em situação vulnerável buscaram os benefícios para sobreviver.

Em números absolutos, em 2021, 9.050 famílias recebiam o auxílio. Já em 2022, a contagem saltou para 11.057, um aumento equivalente a 22%.

De acordo com a Secretaria Municipal de Integração Social, Esporte e Cultura de Anápolis, atualmente, existem mais de 42 mil pessoas inscritas no Cadastro Único, requisito básico para ter acesso às políticas públicas.

Isso significa que mais de 10% da população anapolina se encontra em situação de vulnerabilidade social.

“O acompanhamento é feito por meio da atualização do CadÚnico. Quando vão aos Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), já são realizados o reeferencimento e a triagem”, explica.

Segundo o coordenador do Cadastro único e Auxílio Brasil de Anápolis, Lion Marcos Ferreira, a procura pela renda mínima se intensificou já em 2021, entre outubro e novembro.

“São sequelas econômicas da pandemia. Muitas pessoas perderam emprego, não conseguiram voltar de imediato ao mercado de trabalho e então, muitos que nunca haviam procurado por benefícios sociais, passaram a procurar”, afirmou ao Portal 6.

Auxílio permanente

A Câmara Federal aprovou, nesta quarta-feira (27), o Auxílio Brasil permanente no valor fixo de R$ 400, por 418 votos a 07.

No texto original, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), este benefício valeria apenas durante o ano de 2022, ano eleitoral.

O programa veio para substituir o Bolsa Família, criado em 2003.

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