6 profissões inofensivas que no passado eram consideradas perigosas

Por muito tempo as pessoas executavam suas profissões em péssimas condições de trabalho, até mesmo desumanas

Anna Júlia Steckelberg Anna Júlia Steckelberg -
6 profissões inofensivas que no passado eram consideradas perigosas
O barbeiro era também dentista. (Foto: Reprodução)

Trabalhar é algo que vai muito além de ganhar dinheiro, é uma forma de nos inserirmos na sociedade, colaborar e participar. O trabalho tem a ver com ser útil, pertencer e se identificar com um certo grupo de pessoas. Ao longo de toda história da humanidade, as pessoas trabalham e alavancam o crescimento de Estados e economias, e com o passar dos anos, as profissões foram mudando e se adaptando às realidades.

Um exemplo claro disso é a existência de inúmeras carreiras que não existem mais. Aliás, não faz mais sentido existirem, como, entre outras, a de telefonista. Bom, hoje iremos falar sobre algumas profissões “normais”, mas que antigamente eram consideradas perigosas. Acompanhe!

6 profissões inofensivas que no passado eram consideradas perigosas:

1. Garçom

Um garçom é aquele que trabalha em restaurantes ou bares servindo comida e bebida aos clientes, normal, não é mesmo? Ai que você se engana, caro leitor! Na Roma Antiga, as festas e banquetes eram servidos por garçons que eram escravos.

Esse profissional, normalmente, não podiam comer a mesma comida de seus superiores. Por isso, eles aproveitavam todos esses comes e bebes escondidos, chegando a vomitar para ingerir mais coisas.

2. Barbeiro

Aquele profissional de avental, responsável pelo corte de cabelos, barba e bigode, antigamente faziam muito mais que isso. Acredite se quiser, mas os barbeiros também eram dentistas, chegavam arrancar os dentes podres de seus clientes.

E não para por aí, eles vendiam remédios, realizavam sangrias e até enema, que é a introdução de água e medicamentos líquidos no organismo por via retal.

3. Bartender

Esse aqui é aquele cara que prepara drinks e bebidas em bares, restaurantes e festas, mas na Europa do século XVII, esse trabalho era bem mais complexo. Naquela época, bebia-se muita cerveja e quando o bartender servia uma cerveja ruim ou velha, as punições eram bem severas.

Além das multas, esse profissional, que tradicionalmente era uma mulher, teria sua grana confiscada e distribuída aos pobres.

4. Fabricantes de instrumentos musicais

Hoje em dia, os instrumentos musicais são feitos, em sua maioria, de madeira, metal, plástico e nylon. Mas acredite, antigamente as cordas eram feitas à base de intestinos de ovelhas.

Ok, até aí tudo bem. O grande problema é que quem realizava esse trabalho, precisava colocar as mãos nas entranhas no momento da morte dos animais. Depois começavam a limpar as fezes do intestino, o sangue e a gordura. Tudo feito à mão.

5. Cabeleireiro

Se você achou um absurdo a atuação dos barbeiros. Na Roma Antiga, os escravos eram obrigados a cuidar das madeixas de seus superiores. Passar a vida atendendo aos caprichos da elite e receber alguns castigos vez ou outra nem era a pior parte do job.

Naquela época, havia alguns costumes bizarros. Por exemplo, o uso de sanguessugas e matéria orgânica para produção de tinta para o cabelo; excrementos de pombos e urina humana para clarear os fios; e fezes humanas para se livrar das caspas.

6. Fabricantes de palitos de fósforo

Por fim, temos os fabricantes de palitos de fósforo. Atualmente, esses profissionais possuem o auxílio de máquinas e toda proteção necessária para executar o trabalho. Bom, mas nos séculos XIX e XX isso era bem diferente. Esses trabalhadores passavam cerca de 10 a 15 horas por dia cuidando dessa fabricação, expostos a substâncias químicas e perigosas.

Uma certa época, os operários começaram a sentir intensa dor e inchaço em suas faces. Depois, os dentes começaram a cair e as grandes feridas abertas apareceram no queixo, por conta das condições ruins de trabalho.

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