O pet morreu? Anápolis tem serviço gratuito de coleta de animais domésticos mortos

Centro de Zoonoses tem empresa terceirizada que cuida do recolhimento dos corpos dos bichinhos. Projeto quer criar também crematório municipal

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Sede do Centro de Zoonoses de Anápolis. (Foto: Divulgação)

Um dos momentos mais difíceis para os amantes de pets é, sem dúvidas, é quando o animal de estimação morre. Os tutores devem não só lidar com a dor, mas também é necessário providenciar o descarte correto do corpo.

Dados do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP) mostram que cerca de 60% dos animais são descartados indevidamente.

Destes, 7% são colocados em sacos de lixo e jogados em calçadas ou caçambas, 20% na rua e apenas 13% são levados para clínicas veterinárias para o descarte correto.

Em Anápolis, o Centro de Zoonoses oferece o serviço de recolha por meio de uma empresa terceirizada que busca os animais mortos nos domicílios de forma gratuita.

“Não precisa pagar nenhuma taxa, basta ligar para o 9 9246-8885, entre às 11h e 14h30, que eles buscam no mesmo dia”, afirmou a gerente do Centro de Zoonoses, Vera Lúcia Lourenço.

Segundo ela, o descarte feito de forma errada pode atrair insetos e parasitas para a região. A inadequação pode causar doenças aos animais e seres humanos e ainda prejudica o meio ambiente.

Projeto de Lei quer incentivar cremação

Muitos tutores optam pela cremação para se despedir do animal. Esta é a forma que menos degrada a natureza e também tida como opção para aqueles que querem guardar lembranças do pet.

Atualmente, porém, esse serviço é oferecido apenas na rede privada do município. Todavia, tramita na Câmara Municipal um Projeto de Lei que visa criar o Crematório dos Animais Domésticos de Anápolis

A iniciativa é da vereadora Thaís Souza (PP), que apresentou o texto em maio de 2020.

“Além da questão do respeito com o animal, temos que considerar acima de tudo que é uma questão de saúde pública e ambiental, evitando que as pessoas joguem os animais nos rios, nas ruas ou terrenos baldios”, diz no documento.

Agora, um ano depois, a vereadora aguarda emendas parlamentares do Congresso Nacional para concluir o projeto.

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