Médico acusado de algemar funcionário negro tem bens bloqueados pela Justiça

Decisão atende pedido do Ministério Público de Goiás para custear possíveis indenizações do processo

Pedro Hara Pedro Hara -
Vídeo viralizou na época em que foi divulgado. (Foto: Reprodução)

Acusado de praticar o crime de discriminação e preconceito de raça e cor, o médico Márcio Antônio Souza Junior, teve R$ 2,1 milhões bloqueados pela Justiça.

A decisão proferida na segunda-feira (23), atende um pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), que solicitou o bloqueio para custear possíveis indenizações que possam ser pagas pelo homem, além das custas processuais.

Foram bloqueados sete imóveis do médico, sendo três urbanos e quatro rurais, que estavam em nome de Márcio Antônio.

Agora os bens serão avaliados e o bloqueio será mantido apenas até o valor limite das possíveis verbas indenizatórias e custas processuais.

Relembre o caso: 

O caso foi registrado na Cidade de Goiás, em fevereiro deste ano. Pelas imagens é possível ver o funcionário negro algemado e o profissional de saúde dizendo que o rapaz ficaria “em sua senzala”.

A época, a Secretaria das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos do município classificou o episódio como sendo “lamentável”.

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