“É o maior crime que Goiás já assistiu”, diz Caiado sobre o Aeroporto de Cargas

Governo lançou obra para regularizar drenagem na pista, mas governador não poupou críticas

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Governador Ronaldo Caiado. (Foto: Secom Goiás)

A obra do Aeroporto de Cargas de Anápolis é o “maior crime ambiental que Goiás já assistiu”, conforme definiu nesta segunda-feira (27), em visita à cidade, o governador Ronaldo Caiado.

A construção, que chegou a ser suspensa parcialmente pelo Ministério Público, soterrou, disse o governador, o Ribeirão Extrema.

“Destruiu totalmente o Extrema. Como uma empresa de engenharia faz uma obra daquela e não tem cuidado com o principal, que é o córrego?”, criticou.

“Isso é o maior crime ambiental que Goiás já assistiu, numa cidade que é carente de água. É algo inaceitável”, completou.

Caiado disse que a construção do Aeroporto de Cargas já consumiu R$ 300 milhões dos cofres do estado e, mesmo assim, está longe do funcionamento.

“Nunca funcionou e não tem nem autorização da Anac para funcionar”, destacou.

Nesta segunda-feira, o governador assinou ordem de serviço para a obra do canal de drenagem do Aeroporto de Cargas de Anápolis. “Essa obra é para recuperar a cabeceira e a drenagem da pista do aeroporto”, explicou.

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