Preso suspeito de matar, estuprar e atear fogo em ex-companheira e enteada, de 10 anos em Guapó

Ao tentar fugir da prisão, homem ainda tentou matar os policiais, jogando o carro para cima da equipe

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Imagem divulgada pela PC para auxiliar no possível surgimento de novas vítimas. (Foto: Divulgação/PCGO)

Um crime bárbaro, com desdobramentos na Grande Goiânia, chocou o município de Guapó. Na noite dessa quarta-feira (13), a Polícia Civil (PC) prendeu o suspeito de ter matado e estuprado a enteada de 10 anos e, depois, matado a mãe, de 26 anos.

Para tentar acobertar o crime, ainda colocou fogo nos corpos dias depois. Ao tentar fugir da prisão, o homem ainda tentou matar os policiais, jogando o carro para cima da equipe.

Conforme a PC, após receberem informações de que haviam dois corpos carbonizados em  Guapó, as equipes se deslocaram para o local. As primeiras evidências apontavam que seriam de mãe e filha, cujos familiares informaram o desaparecimento.

Durante as investigações, o suposto autor foi encontrado – momento em que tentou matar os policiais jogando o carro contra a equipe. Depois de rendido, em vídeo, aos policiais civis, contou como foi a dinâmica do crime. “Eu estava enforcando ela e depois estuprei ela [a enteada]”.

Na sequência, narrou, matou a ex-companheira. Tudo isso em Goiânia. Então, com a ajuda de um comparsa, três dias depois, quando os corpos já apresentavam sinais de decomposição, levaram as vítimas para Guapó e atearam fogo numa estrada de chão, após comprarem gasolina em um posto de combustível.

Contra o autor foi lavrado auto de prisão em flagrante delito por tentativa de homicídio contra os policiais, ocultação de cadáver e feminicídio.

Já o comparsa, que foi preso em um motel,  foi lavrado prisão em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver.

Vale ressaltar que a divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do delegado de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, uma vez que há suspeita de crimes contra a dignidade sexual praticados contra crianças.

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