Igreja Universal consegue “expulsar” demônios da Prefeitura de Goiânia

Rogério Cruz, finalmente, se despede de um dos homens da "República de Brasília" no Paço

Yago Sales Yago Sales -
Arthur Bernardes era remanescente do chamado “Grupo de Brasília”. (Foto: Divulgação/GDF)

“Rei Arthur”, ou mais conhecido como Arthur Bernardes, deixou a Prefeitura de Goiânia. A notícia, por si, não surpreende o goianiense que é acostumado com os bastidores do Paço, aquele prédio arquitetonicamente horrível no Park Lozandes.

Arthur fazia parte de um grupo de homens ligados ao Republicanos, partido do prefeito Rogério Cruz, mas de Brasília.

Com a posse de Cruz após a morte de Maguito Vilela, Daniel Vilela e o seu partido, MDB, participava da administração de Goiânia.

Em março, ou comecinho de abril do ano passado, essa galera de Brasília, debaixo da benção da Igreja Universal, dona do Republicanos, permitiu que Arthur, enviado por Wanderley Tavares, desse as cartas.

Daniel Vilela saiu e levou vários secretários.

E Arthur permaneceu, comandado secretarias, abrindo brechas para tantas coisas que apenas o Ministério Público poderá responder.

Diante de várias críticas, erros, fracassos, demissões, e não por vontade de Rogério Cruz, mas talvez por vontade de Deus, Arthur Bernardes deixou o cargo de Escritório de Prioridades Estratégicas. Ele já foi secretário de Governo.

A Seção Rápidas apurou que pressões da ala da Igreja Universal do Republicanos expurgou Bernardes. As atitudes daquele que se tornou olhos, boca e mãos do Republicanos Nacional prejudicariam candidaturas da IURD, como a eleição de Jeferson Rodrigues a deputado federal e Thelma Cruz, mulher do prefeito, a deputada estadual.

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