Massacre em escola de Suzano (SP) teve 10 mortos e diversos feridos

Crime chocou o Brasil e muitos afirmam não conseguir esquecer o que passaram

Da Redação Da Redação -
Tiroteio ocorreu dentro da Escola Estadual Prof. Raul Brasil, em Suzano (SP). (Foto: Reprodução)

Ocorrido no dia 13 de março 2019, o massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano (SP), teve 10 mortos e diversos feridos. Foi por volta das 09h30 nesta data, durante o intervalo das aulas, que tragédia que chocou todo o país começou.

Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, entrou no colégio e deu início aos disparos. Em seguida, Luiz Henrique Castro, de 25 anos, entrou na escola e atacou os estudantes e funcionários com uma “besta” (arma do tipo medieval que parece arco e flecha) e uma machadinha.

A polícia calcula que o ataque durou alguns minutos e só parou porque os policiais entraram na escola e cercaram os atiradores. Pelas investigações, Guilherme atirou contra Luiz Henrique, matando-o, e depois suicidou-se. A cena que ficou é de tragédia: pelo chão as vítimas, sangue e objetos deixados no caminho.

Confira a lista dos mortos:

Caio Oliveira, 15, estudante

Claiton Antonio Ribeiro, 17, estudante

Douglas Murilo Celestino, 16, estudante

Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38, inspetora de pátio

Jorge Antonio de Moraes, 51, empresário e tio do atirador Guilherme Taucci

Kaio Lucas da Costa Limeira, 15, estudante

Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59, coordenadora pedagógica

Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16, estudante

Guilherme Taucci Monteiro, 17, assassino

Luiz Henrique de Castro, 25, assassino

Sobreviventes relataram ter vivido momentos de terror enquanto os atiradores estavam no colégio. Muitos afirmam não conseguir esquecer o que passaram. Apoio e tratamento psicológico foi disponibilizado pelas autoridades à estudantes e educadores. As famílias das vítimas foram indenizadas pelo Governo de São Paulo, mas o valor não foi divulgado.

Presos suspeitos de fornecerem armas e munições aos assassinos, Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos foram soltos em 2020. A Justiça considerou que eles não sabiam que as armas e munições seriam usadas no crime.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que Geraldo Oliveira dos Santos, conhecido como Buiu, vendeu aos assassinos o revólver calibre 38 utilizado no crime. O negócio foi intermediado pelo mecânico Cristiano Cardias de Souza conhecido como Cabelo.

Ainda de acordo com a polícia, ele também vendeu as munições calibre 38 utilizadas no ataque. O vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos foi investigado por suspeita de intermediar a venda da arma. Um quarto suspeito de participar da venda das armas, Marcio Germano Masson, também foi solto pela Justiça.

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