Desemprego em Goiás é o menor em oito anos, diz IBGE

Apesar de queda da desocupação, ainda há preocupação com a elevada informalidade

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Daia, em Anápolis, um dos fortes geradores de emprego. (Foto: Divulgação)

A taxa de desemprego em Goiás é a menor desde 2014, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) do IBGE.

No segundo trimestre deste ano, o índice atingiu 6,8%. No primeiro trimestre de 2022, a população desocupada no estado era de 8,9%.

O percentual é o mais baixo desde o registrado no fim de 2014, quando o IBGE apontou que 5,2% dos goianos não tinham trabalho.

A população desocupada em Goiás é de cerca de 270 mil trabalhadores, segundo o IBGE, com queda de 73 mil em relação ao trimestre anterior, o que representa 343 mil pessoas.

A Pnad Contínua apontou que a média nacional de desemprego no segundo trimestre é de 9,3%, com queda em 22 estados e estabilidade em cinco unidades federativas. As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%); e as menores, em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

O levantamento do IBGE revelou aumento de 2,6% da força de trabalho em Goiás no segundo trimestre de 2022, chegando a 4 milhões de pessoas. Isso significa que mais 99 mil goianos entraram no mercado de trabalho em relação ao registrado nos três primeiros meses do ano.

Informalidade

A taxa de informalidade em Goiás no segundo trimestre está em 39,5%, em estabilidade quando comparada com os 39,8% registrados no primeiro trimestre.

O número de profissionais que trabalham na informalidade teve queda em relação aos 41% apontados na mesma pesquisa que leva em conta dados dos últimos três meses de 2021. A média nacional de informalidade no segundo trimestre deste ano é de 40%.

De acordo com a pesquisa do IBGE, 71,7% dos empregados no setor privado em Goiás possuem Carteira de Trabalho assinada. Os estados com menos trabalhadores em empregos formais são Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51%).

Já os maiores índices de população empregada com carteira assinada foram encontrados em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81%) e Paraná (80,9%).

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