Salário mínimo de 2023 pode ser outro valor; veja a nova estimativa

De acordo com o Dieese, cerca de 56,7 milhões de trabalhadores contam com o salário mínimo, sendo 24,2 milhões beneficiários do INSS

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Salário mínimo de 2023 pode ser outro valor; veja a nova estimativa
Novo salário mínimo ainda não é definido, mas a expectativa é de uma redução. (Foto: Reprodução)

O novo salário mínimo estimado pelo Governo Federal para 2023 pode acabar gerando um certo desconforto com os trabalhadores brasileiros.

Isso ocorre porque o Ministério da Cidadania realizou a atualização da projeção voltada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2022, usado como base para corrigir o valor da comissão.

Entretanto, a estimativa do novo valor ainda é provisória, já que o valor mínimo pode sofrer alteração caso a inflação de 2022 medida pelo INPC seja diferente.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 56,7 milhões de trabalhadores contam com o salário mínimo.

Dentre esse total, aproximadamente 24,2 milhões de brasileiros são beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Sendo assim, confira qual a expectativa para o salário mínimo de 2023.

Salário mínimo de 2023 pode ser outro valor; veja a nova estimativa

Divulgada nesta quinta-feira (dia 15), pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a projeção do Boletim Macrofiscal apontou uma queda do salário mínimo de 7,41% para 6,54%.

A proposta de orçamento para 2023 foi encaminhada pelo Governo Federal na última semana, prevendo uma redução para o salário mínimo, que passaria de R$ 1.302 para R$ 1.292.

Nova quantia do piso nacional para os trabalhadores leva apenas em consideração  a variação da inflação registrada durante este ano de 2022.

O novo valor mínimo teve uma queda de R$ 10 devido a um recuo apresentado na projeção do INPC.

Cálculo de reajuste 

Devido a uma deficiência de política de valorização do piso nacional, a quantia não possui um ganho real.

Como forma de garantir o ganho real, a partir de 2004, o reajuste passou a ser calculado levando em consideração a a inflação apresentada pelo INPC, assim como também o dobro do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior.

O cálculo foi adotado após um acordo do Governo realizado com entidades representativas de aposentados.

A regra estipulada definiu que a quantia levada em conta para o indicador na fórmula seria zerado caso  o crescimento do PIB do ano em questão fosse negativo.

Mesmo tendo virado lei, ela perdeu a validade pelo fato de uma nova medida que repusesse o ganho real do mínimo não ter sido editada pelo Governo Federal.

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